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sábado, 1 de dezembro de 2012

O AMIGO

Por Alberto Couto Filho

Quando de um Congresso de Homens, recentemente fiz uma palestra na COMUNIDADE EVANGÉLICA FONTE DAS ÁGUAS VIVAS, igreja presidida pelo nobre pastor Norberto Ferreira Lucena, autêntico homem de Deus.  O tema desse Congresso está contido no texto bíblico “Deveres do Casamento”, em Ef 5:25 – “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”.

O assunto abordado foi “A LIDERANÇA NOS LARES” em que ressaltamos que a responsabilidade de um pai quanto à criação e educação dos filhos advém do próprio Deus
Essa responsabilidade, então procedente do Criador é enfatizada nas Escrituras, desde o ordenado por Moisés sobre as Leis de Deus, no AT: “Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te” (Dt 6:7), até a admoestação de Paulo para criarmos nossos filhos, no NT: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Ef 6:4).
Com profunda tristeza constatamos que, nestes últimos anos, raríssimas igrejas reportam-se a este importante assunto em ensinos bíblicos ou em sermões de pregadores da Palavra de Deus. Nossos líderes espirituais estão, praticamente, silentes diante da nefasta aceitação da união afetiva entre homossexuais que pretendem nos levar ao convencimento de que as famílias já não precisam, necessariamente, de pais para lidera-las.
Esta sacrílega e execrável Engenharia social, totalmente desconexa, ilógica e incongruente às Escrituras Sagradas e à própria Constituição Federal, vem querendo levar ao mundo a impressão de que, hoje, segundo ela, maridos e pais estão agindo como pessoas atoleimadas ou como déspotas esclarecidos, demonstrando uma total inutilidade na liderança dos lares, por estarem “por fora” da realidade atual.
Triste, muito triste é perceber a carência de pais verdadeiros. O que se vê, na realidade, é uma total desatenção dos pais para com os filhos, à medida que a exiguidade de tempo não lhes permite ocupar-se da sua educação. Muitos, até, criam seus filhos com tirania e violência. Preciso perguntar:
Por que os pais, com vistas à necessária educação dos filhos, não dedicam mais tempo, esforço e energia neste privilegiado e sublime mister? 
Por que os pais não buscam santificar os seus lares?
Por que os pais não ensinam seus filhos a amarem a Deus para serem, também, amados por Ele?
 (Pv 8:17)
Por que os pais não mais ensinam seus filhos a adorarem a Deus?
Por que os pais têm dificuldade para dizer “NÃO” aos filhos?
Por que os pais estão retirando da criança a disciplina, evitando fustiga-las? (Pv 23:13-14)

Será que têm medo de irritá-los quando da disciplina ou correção?
Será que esses pais não se apercebem de que com este comportamento estão abrindo mão de dar amor aos seus filhos através de uma educação que venha a desenvolver um bom caráter?

O papel de um pai é o de um “amigo”; é o de um “irmão camarada”. Neste papel, a ele conferido pelo Senhor, é refletida a sua importância na célula familiar.
O apóstolo Paulo ensina aos pais como serem “amigos” da esposa e dos filhos no convívio familiar (Ef 5:22/25, 6:4) e, convenhamos, liderar como “amigo” não é  uma tarefa das mais fáceis – Jesus que o diga!

Os mandamentos do Senhor responsabilizam os pais pelo ensino dos filhos.
Como “amigo” dos filhos o pai não deve incitá-los à ira e deve mesclar ponderação e coerência nas condições impostas às crianças (não prová-las além das suas forças), pois estas condições, se não coerentes, podem originar raiva e insubordinação.
Este pai/líder “amigo”, entrementes, deve ser suficientemente corajoso para disciplinar corporalmente os filhos menores, com vistas à manutenção do padrão bíblico na condição moral e decência do seu lar (Pv 13:24; 19:18; 23:13-14).
As nossas famílias precisam de pais – de pais, “amigos” de verdade que venham a atuar como líderes servidores em seus lares, demonstrando zelo e cuidados com seus familiares, quando do exercício da sua influência na lide com filhos e esposas, em atenção ao disposto por Paulo a Timóteo, numa de suas epístolas àquele seu discípulo: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente.” (1Tm 5:8).
Nós, servos, enquanto filhos de Deus, temos nossa privacidade entregue e pertencente ao PAI ETERNO e O temos como o ‘amigo’ confiável que nos ouve com amor e, que está sempre disposto a nos abençoar.   
Por assim, dispomo-nos através de orações a confidenciar a ELE nossas dificuldades, frustrações, dissabores, sentimentos, sucessos, insucessos e todas as experiências que vivemos. 
A propósito:
Lembrou-se de agradecer ao Pai por este dia que Ele te deu?
Lembra-se da sua surpresa ao ser acolhido por Ele, quando estavas abandonado e esquecido?
Lembra-se de Quem sarou as feridas da sua alma?
Lembra-se de Quem o libertou, livrando-o das algemas que o aprisionavam?
Quem pode ser melhor “amigo” que o Senhor que, por ti e por todos nós, à própria vida renunciou?
Ouça este louvor.

domingo, 25 de novembro de 2012

VELHAS ÁRVORES


Por Alberto Couto Filho
Certa feita lá pelos esplendorosos jardins do reino dos céus conversavam o Senhor Deus e seu Filho unigênito, no qual o Criador declara ao mundo ter comprazimento.
Às mãos do Senhor, algumas das minhas postagens. Encimando-as, o meu texto mais recente sobre uma imaginosa brincadeira de Deus com evolucionistas, criacionistas, humanistas, materialistas e outros dessa mesma cambada de arrogantes; dessa mesma súcia de mitômanos que questionam a Sua existência. Imaginei o Altíssimo a brincar de “pega-pega/pique-esconde”, escondendo-se deles enquanto os incentiva a evoluir continuamente à busca do conhecimento.
Em dado momento Jesus, denotando extremoso amor, perguntou ao
Eterno Pai, em tom amável, terno e gracioso:
- O Senhor sabe da minha irrestrita obediência às suas prescrições e do meu profundo respeito pelos seus mistérios, mas fale-me sobre seus desígnios em relação a esse nosso servo, já avançado de dias?
Respondeu o Pai:
- Assim como você, Meu Filho, toda criatura é a manifestação de um projeto Meu.
Você sabe amado Jesus, tenho você no coração como o meu mais belo projeto. Você representa para o Alberto o modelo único na vida dele, como homem em sua plenitude, pois ele sabe que descestes e subistes acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.
Creio Filho Meu, que já percebestes que aquele ancião é fiel à aliança que tem comigo e busca, permanentemente, santificar-se: Aceitando-te continuamente; assumindo-te e vivendo os teus próprios sentimentos.
É nítido que, por meio da fé, Nós vivemos no coração do Alberto e que ele compreende este Nosso amor em toda a sua largura, comprimento, altura e profundidade, de vez que ele faz deste sentimento a raiz e o alicerce de todos os seus atos.
Alberto aprendeu bem a lição e sabe que não se chega à Santidade sem a intermediação da Minha graça. Ele tem você como a videira verdadeira e, como um dos seus ramos, permanece dando muitos frutos. Ele sabe que sem você nada poderá fazer.
Então...ele busca, em Minha Palavra, através de um permanente aperfeiçoamento para a obra ministerial que realiza e para a edificação da sua igreja: a unidade da fé; o conhecimento de ti; à perfeição como homem e à medida da tua completa estatura.
Ele está ciente de que, às vezes, se perde mesmo estando em tuas mãos, mas quando você meu Filho o perdoa e o abraça, a tua grandeza o ilumina e ali está ele sedento do teu amor, esforçando-se em partilhar desta tua Luz.
Ele sabe muito bem que ao instá-lo à Santidade Eu o conduzo ao autoconhecimento para que ele reconheça, pela Minha soberana vontade, a sua história de salvação pessoal. Ele sabe também que Eu faço deste autoconhecimento algo indispensável para que ele venha discernir a Minha vontade em sua vida.
Lembra-te Filho: de quando fizestes o chamado, o apelo, à Santidade, como vocação universal?
Lembra-te do que está escrito no Evangelho de Mateus?
Dissestes: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial”.
É fácil observar, através das orações do Alberto, que ele reconhece o Meu amor em toda a história da sua vida. Ele sabe que o criei e que somente Eu posso revelar o que dele é esperado.
Da mesma forma que você, Meu Filho, veja que o Alberto sabe autoidentificar-se: ele sabe quem é; de onde vem; para onde vai; conhece seu valor, sua capacidade e missão.
Eu sei que já observastes que a sua autoidentificação é perfeitamente coerente com o que Eu exijo como autoconhecimento.
Lembras o projeto que apresentei a Abraão?
Instituí uma aliança entre nós, apresentando-lhe o caminho a ser empreendido, rumo à Santidade. Como Abraão, Alberto não coloca qualquer barreira à Minha proposta. Sua escolha foi: confiar em Mim, no Seu Deus da aliança e no Meu amor. Sendo fiel a Mim, ele caminha decididamente para a “terra prometida”, como seu projeto de vida.
Aquele Meu servo fiel que, verdadeiramente, descansa à sombra da Minha onipotência tem o Meu esconderijo como o seu íntimo e natural habitat.
Profetizei sobre ele, através de Isaias, dizendo que honraria suas cãs, e lhe disse ainda: “Até à vossa velhice, Eu serei o mesmo e, ainda até às cãs, Eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei”.
Filho, eu capacitei um PRINCIPE para escrever um poema sobre as "VELHAS ÁRVORES", comparando-as com aquele meu justo, o Alberto, plantado em minha casa. Sei que todos os seus frutos são Louvores da Minha justiça.

Da mesma forma, capacitei um REI que era segundo o Meu coração, para compor um "HINO DE GRATIDÃO A MIM", em que Me anuncia como a sua rocha. Assim como ele, o Alberto, fidedignamente, evoca Minha retidão e justiça em todas as ações que pratica.
Chamei-o pelo nome, antes mesmo que ele nascesse – Ele é Meu.

VELHAS ÁRVORES

OLHA ESTAS VELHAS ÁRVORES, MAIS BELAS
DO QUE AS ÁRVORES NOVAS, MAIS AMIGAS:
TANTO MAIS BELAS QUANTO MAIS ANTIGAS,
VENCEDORAS DA IDADE E DAS PROCELAS.

O HOMEM, A FERA, E O INSETO, À SOMBRA DELAS
VIVEM LIVRES DE FOMES E FADIGAS;
E EM SEUS GALHOS ABRIGAM-SE AS CANTIGAS
E OS AMORES DAS AVES TAGARELAS.

NÃO CHOREMOS AMIGO, A MOCIDADE!
ENVELHEÇAMOS RINDO! ENVELHEÇAMOS
COMO AS ÁRVORES FORTES ENVELHECEM:

NA GLÓRIA DA ALEGRIA E DA BONDADE,
AGASALHANDO OS PÁSSAROS NOS RAMOS,
DANDO SOMBRA E CONSOLO AOS QUE PADECEM!

AUTOR: OLAVO BILAC - O PRINCIPE DOS POETAS BRASILEIROS


SALMO 92
VERSÍCULO 10 – “PORÉM TU EXALTAS O MEU PODER COMO O DO BOI SELVAGEM; DERRAMAS SOBRE MIM O ÓLEO FRESCO”.

VERSÍCULO 11 – “OS MEUS OLHOS VÊEM COM ALEGRIA OS INIMIGOS QUE ME ESPREITAM, E OS MEUS OUVIDOS SE SATISFAZEM EM OUVIR DOS MALFEITORES QUE CONTRA MIM SE LEVANTAM”.

VERSÍCUL0 12 – “O JUSTO FLORESCERÁ COMO A PALMEIRA, CRESCERÁ COMO O CEDRO NO LÍBANO”.

VERSÍCULO 13 – “PLANTADOS NA CASA DO SENHOR, FLORESCERÃO NOS ÁTRIOS DO NOSSO DEUS”.

VERSÍCULO 14 – “NA VELHICE DARÃO AINDA FRUTOS, SERÃO CHEIOS DE SEIVA E DE VERDOR”.

VERSÍCULO 15 – “PARA ANUNCIAR QUE O SENHOR É RETO. ELE É A MINHA ROCHA E NELE NÃO HÁ INJUSTIÇA”.

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AUTOR:  O REI DAVI

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

E A CHUVA CONTINUA MAIS FORTE AINDA, SÓ DEUS PODE DIZER DA SUA DOR INFINDA


Por Alberto Couto Filho

Abençoamados leitores,

Como disse ao final desta postagem em março do corrente ano, ora reproduzida, aquele procurador ateu dos Direitos do Cidadão não iria aceitar a derrota fragorosa do 1º round.
Ai vem ele com uma nova investida contra nós; contra a igreja e contra Deus, querendo simplesmente aparecer, por não ter nada, de importante, a fazer para o sofrido povo brasileiro.
Vamos continuar orando por ele, enquanto relemos este meu texto e apreciemos o excelente texto do blog do pastor Ciro Zibordi, em que seriamente aborda este assunto.

Saudades do Tito Madi.
E então, já quase resignado; na expectativa das próximas eleições, lá do Ceará, vem um comentário de um superamigo do peito, um escolhido do Senhor, deitando falação sobre minha irreverência e intolerância, dizendo:
 “Você continua genial com seus textos, mas também "chato, cri-cri, pernilongo", ou seja, um "chacrilongo".
Se aquele “cabecinha chata” não fosse meu parceiro, sei não ...
Agora em cearensês:
“Aguentei o canjirão” e aqui estou. Não ligo para a sua fulerage, até porque dizem que ele é capaz, até, de vaiar o sol.
 O que querem que eu faça diante de mais esta “coisa” (vejam que comedi a linguagem) que está colocando o poder público deste nosso Brasil em polvorosa? Uma azáfama; uma tremenda confusão que a meu ver, fazendo coro à indignação popular, de nenhuma valia para nós, brasileiros.
Estão fazendo uma grande bulha para que seja banida das cédulas de real a expressão “Deus seja louvado”, mantida desde os idos de 80, no governo do Sarney.
O cidadão brasileiro ficou pasmado e curioso ao tomar conhecimento da notícia de que o Banco Central da República foi notificado pela Procuradoria Geral desta nossa mesma República para que apresente defesa à representação da Procuradoria dos Direitos dos Cidadãos de São Paulo, sobre aquela expressão ofensiva (?) à laicidade da República deste País
Traduzindo, a Procuradoria arrazoa que a inscrição “Deus seja louvado” é uma afronta, um desrespeito (?) ao Estado laico e, por isso eles querem que ela seja retirado das cédulas. Oh céus!
Eu explico:
A laicidade é a qualidade do que é laico (laical, leigo), o que não é influenciado ou controlado pelo clero (pela igreja).
Eu, “chacrilongo” que sou, quero questionar esta laicidade do Estado, à luz da nossa Constituição:
Preâmbulo: Nossa Constituição foi promulgada sob a proteção de Deus;
Artigo 5º, inciso VII: Nossa Constituição assegura prestação de assistência religiosa em todas as entidades civis  e militares de internação coletiva;
Artigo 210, § 1º: Nossa Constituição reconhece o ensino religioso nas escolas públicas de ensino fundamental.
Não consigo ler na Constituição qualquer coisa referente a esta tal laicidade do Estado. O que posso pensar?
Estamos diante de uma prosápia neoateista; de uma manobra presumida sem nenhum argumento dentro da legalidade.
Dizem eles que tanto nossas cédulas, quanto o preâmbulo da Carta Magna, estão a apelar, particularmente, a uma divindade específica que dizem ser a entidade abrâmica. Oh céus!
Dizem, ainda, que o termo “Deus seja louvado” faz referência ao Deus do deísmo, um deus que pelo seu absenteísmo, não poderia ser louvado e, muito menos, exigir louvores. Oh, não!
Tem neoateísta pela ai, dizendo que a evocação de Deus ao início de sessões legislativas, ofende frontalmente o artigo 19 da Constituição. É mesmo?  Vou reproduzi-lo para conferirmos o que disseram:
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes, relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.
Onde está a evocação ao Senhor?
Interessante, também, é registrar aqui que evocar a Deus não é o mesmo que evocar uma religião qualquer.

Miguel Reale nos ensinou da não impermeabilidade do Estado sobre questões religiosas. Ensinou-nos em suas lições preliminares de Direito, que se impermeável, o Estado não adotaria o valor jurídico supremo, A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, o valor que caracteriza o epicentro do Direito e fator basilar da interpretação constitucional. Ele fez-nos relembrar que a DIGNIDADE HUMANA é uma ideia surgida com o cristianismo.
O mestre apontava em seus escritos que a religião cristã é a fonte de valores para o Direito.
Se evocar o Criador é ofensivo ao Estado laico, o laicismo será bem mais agredido quando o Estado adotar princípios jurídicos com origem religiosa.
Se, vamos discutir sobre a não mistura do Estado com a religião, então devemos admitir a abolição do princípio da DIGNIDADE HUMANA, fundamento da República Federativa do Brasil, pois ele emerge da religião.

Debalde, estou à busca de nexo para esta “coisa”, não do fato do Estado ser laico, mas de um ato absolutamente inócuo ante os problemas que estão assolando o povo desta grande Nação.
Em Nicolas Boileau, encontrei algo que justificaria esta “coisa”; esta prática injustificável“.  “Coisas” desse gênero são típicas do “penoso fardo de quem não tem nada para fazer”.
Lá no Tio Sam, ativistas ateus tentaram retirar do dólar a expressão “IN GOD WE TRUST” e fracassaram em seu injustificado intento. Para o tribunal, a frase “Confiamos em Deus “  é cerimonial e patriótica.
Que me perdoem os egrégios procuradores que atinaram para o despropósito (?) daquela inscrição, ponderando junto ao Banco Central que Estado e religião devem estar separados; perdoem-me de todo o coração, mas sinto ser necessário questionar sobre os benefícios que adviriam desta pretensão, para o espezinhado povo brasileiro, neste momento, às voltas com problemas, “coisas” na Educação, Saúde, Emprego, Corrupção, Políticas Públicas, Violência, Justiça, Religião, Impostos...
Pensem bem: Isto não está parecendo “coisa” da Teologia Relacional? Parece até um tipo de complô daqueles néscios teólogos relacionais para acabar de vez com a crença de que Deus é soberano e está no controle de tudo.
A necedade desses teístas abertos sabe-se lá, pode ter influenciado neoateístas que os admiram e que não acreditam na existência de Deus.
Os teólogos relacionais brasileiros só estão “nessa” por terem assumido a postura de “papagaios piratas”. Vivem repetindo o que ouvem dos teólogos relacionais do exterior.
Por esses dias, um desses tais (diria Paulo, com ironia) resolveu fazer como aquela ovelha da escritora infantil Sylvia Orthof.
Ele declarou ter rompido (tardiamente – grifo meu) com o movimento evangélico e resolveu caminhar com seus próprios pés, ou seja, decidiu não mais repetir a fala dos piratas Sanders, Pinnocks e Boyds – ele, finalmente deixou de falar daquelas “coisas” mal cheirosas. "Qual mosca morta que faz o unguento do perfumador ficar mal cheiroso, sua estultícia como teísta aberto estava levando à sua honra e à sua sabedoria, um odor desagradável" (Ec 10:1)
Quem não se lembra daquela ovelhinha chamada Maria? Ela sempre seguia as outras ovelhas, dai o titulo do livro: “MARIA VAI COM AS OUTRAS”. É a literatura que mais recomendo aos nossos teólogos relacionais.
Eles, em seus desvarios, bem que poderiam estar argumentando contrariamente aos louvores a Deus e estariam afirmando que:
Deus não é soberano, por não conseguir impedir tragédias e nem mesmo extirpar os males;
Deus corre riscos por amar as suas criaturas, seres racionais livres;
Deus não conhece o futuro, pois para Ele o futuro não existe;
Deus não é imutável. Ele muda de planos e volta atrás de decisões tomadas, como certos tele-evangelistas acometidos das síndromes do camaleão;
Deus não é invulnerável. Ele sente as frustações por não Lhe obedecerem e comete erros ao aconselhar (direção) o ser humano;
Esta lógica preconizada pelos teístas abertos desmerece o Altíssimo, pois determina que Ele não poderia ter preordenado os acontecimentos (calvinistas) e nem tampouco poderia antever as ocorrências futuras (arminianos).
Então ponderei, questionando: Por que então fazer constar nas cédulas de real essa expressão? Esse “deuzinho mixuruca” merece ser louvado? Como é que, sendo um deus tacanho como eles apregoam, Ele vai cumprir as suas promessas?
Voltemos aos nossos ilustres Procuradores dos Direitos dos Cidadãos.                     
É verdade, aqueles procuradores neoateístas, admiradores da necedade desses heréticos teólogos que negam a onisciência, a onipresença e onipotência de Deus, decidiram pelo banimento da expressão.
Não convencido, corri às Sagradas Escrituras, em auxílio às minhas convicções e, graças àquele Deus soberano, onisciente, onipotente, invulnerável, imutável e onipresente encontrei um sem número de passagens que nos levam a louvá-Lo, eternamente. Querem ver?
(Gn 17:1), (Is 46:10), (Jó 42:2), (Salmos 90 e 139), (Ml 3:6), (Rm 8:29), (Tg 1:17)  e muitas outras
Não há como questionar a divindade do Todo-Poderoso..
As “coisas” que estão acontecendo neste nosso Brasil, sobre as quais me referi em minha última postagem, não adquirem notoriedade pelo tempo decorrido, mas pensando no que Fernando Pessoa disse, devemos nos preocupar muito, mas muito mesmo, com a intensidade com que elas vêm ocorrendo. Receio que aquele temido dilúvio está prestes a acontecer.
Aquele célebre poeta português concebeu “existirem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”.
Eis um exemplo de “coisas” inexplicáveis:
Um procurador dos Direitos do Cidadão atua extrajudicialmente, ou seja, ele não pode atuar perante o Pode Judiciário.
Quando ele se apercebe de que está acontecendo uma violação a direitos constitucionais ele tem a obrigação de encaminhar as informações ao órgão competente, cientificando-o da violação e solicitando medidas adequadas e cabíveis à espécie.
Explique-nos senhores doutos procuradores, por que encaminharam erroneamente a suposta violação ao Banco Central, se as características gerais das cédulas e das moedas são determinadas pelo CMN, Conselho Monetário Nacional?
Como pode um procurador da República desconhecer que sua representação ao BC padecia deste “vício de origem”?
Um momento inesquecível:
A decepção daqueles ilustres procuradores ao ver o frustrante malogro do seu intento. Bem feito!
Disse o BC em sua negativa que, a exemplo da moeda, até a Constituição foi promulgada “SOB A PROTEÇÃO DE DEUS”. Argumentou, ainda, que a República Federativa do Brasil não é anti-religiosa ou anti-clerical, sendo-lhe vedada, apenas, a associação a uma específica doutrina religiosa ou a um certo e determinado credo. Oh, gloria!
Aqui, exemplos de pessoas incomparáveis:
Além dos seguidores deste meu espaço virtual, aqueles responsáveis pelo malogro dos senhores procuradores; aqueles do BC que, sem ferir os direitos constitucionais de ateus e politeístas, se posicionaram constitucionalmente, ante a notificação da PDC de São Paulo.
O 1º round foi vencido, mas o resultado da luta é imprevisível. Muitos outros rounds virão e muitas outras “coisas” irão acontecer neste País.
Vocês sabem, queridos, Einstein morreu; Freud e Newton morreram, e eu não estou me sentindo muito bem...

Alberto Couto Filho

terça-feira, 30 de outubro de 2012

QUANDO DEUS BRINCA COM O HOMEM DE “PEGA PEGA/PIQUE ESCONDE”

Por Alberto Couto Filho

Oi gente,
Duma feita, escreveu-me o nobre Newton Carpintero, meu dileto “menorzão”:
“O sentimento de Deus é racional, com notável equilíbrio matemático”.
Foi como voltasse aos bancos escolares, aos ensinos da Matemática, àqueles professores horrorosos, sem-graça, chatos “pra dedéu” – ali estava um Teorema!
A meu ver, ali estava uma proposição, “ni minimis”, paradoxal, pois o insólito chocava-se ou confundia-se com a habitualidade com que se ouve dizer que o Criador era/é um demiurgo matemático. Urgia, por isto mesmo, a necessidade de uma nova proposição, um Corolário, quem sabe, que demonstrasse a evidência do “Teorema” do Newton, não o Isaac, mas o Carpintero da Flórida.
Curioso, inquiri meu teclado: Que qu’é isso, meu Deus? Quero sentido, explicação; quem pode provar esse “equilíbrio matemático”? Onde o encontro?
Graças a Deus!  Bem que o Dr. Lucas me disse: Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis...
Eureka!
Recebi o que entendi de Deus como o Corolário pedido. Encontrei, num “quase-silogismo-assertórico-apodítico” (o que é isto?), uma conclusão lógico-bíblica, com suas duas premissas,  verdadeiras por sua evidência e possibilidade de ser demonstradas. Vejam:

O texto abaixo foi publicado, recentemente, no Blog “Glorioso Jesus”, da abençoamada Isabel Menezes, menina dos olhos do Senhor, cuidada e alimentada por ELE; mulher virtuosa cujos vestidos são a sua força e a sua dignidade. Esta ditosa mulher escreve com sabedoria e da sua pena saem instruções de bondade.
Edificação? Santificação?
Recebam-nas, lendo os textos magníficos da não menos magnífica irmã Isabel.
Depressa! Andem logo! Visitem aquela página!

 

Cada um é único

Por Isabel Menezes


Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer - 1 Coríntios 12:11 
Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. João 16:13

Ele guiará a cada um; para cada um, Ele anunciará coisas grandes; Com um cuidado especial, mostrará para cada um, que Ele ouve, e Ele vai responder, e declarar as Suas maravilhas, distribuindo a cada um, individualmente, como Ele quer, os Seus dons. Aleluia!!!!!!!

 

Os dois aforismos que encerram “máximas”: sentenças bíblicas que são certezas quanto à distribuição dos Dons Ministeriais e à Missão do Consolador, fundem-se no que Isabel enuncia, a seguir: a verdade, o irrefutável, expresso verbalmente num juízo apodítico inerente àquela Missão; ao que Deus fará, mesmo porque não é homem para mentir.

O conjunto formado por aqueles textos bíblicos definem um pequeno sistema axiomático em que simples verdades são demonstradas como axiomáticas, ié, afirmações gerais aceitas como evidentes e indiscutíveis, de acordo com Euclides, um matemático famoso.                  

Nas ciências exatas, como a Matemática e a Física, esses sistemas axiomáticos desempenham papéis preponderantes. Leis e Teoremas resultam das várias Teorias formuladas a partir dessas ciências.

 

Em dezembro de 2010 esteve aqui no IMPA (Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada) o premiadíssimo, contempladíssimo e famosíssimo Michael Atihyah, matemático, geômetra, o “cara”ganhador da Medalha Fields, a láurea mais prestigiosa da Matemática. Vejam o que ele disse quanto à busca de uma teoria que venha a oferecer uma síntese entre a Relatividade de Einstein e a Física Quântica – chamam-na de Teoria Matemática do Universo. (Coisa de doidos varridos!):

 

“Deus ama a beleza, o belo e essas teorias retratam o belo. Eu sou o místico e, como vocês sabem, os místicos sintetizam. Disse, sorrindo: deus não jogaria fora a beleza de todas essas teorias para ficar com uma só. não posso garantir que a TMU vá ser encontrada, mas minha intuição diz que sim. É uma linda hipótese e assim deve ser quando se faz uma previsão. Qual a graça em se ter a verdade sob a forma de uma teoria horrorosa? Por que Deus faria o Universo com base em matemática vagabunda? Se n’algum dia concluirmos assim, eu direi apenas que Deus é um péssimo matemático.”

 

Oh céus! Como desassociar a Divindade da Matemática?

Já sei o que fazer! Organizarei uma conferência em que debaterei sobre a fé com cientistas famosos quando discutiremos a relação, por eles aventada, entre Deus e aquela ciência exata. Ao final do encontro, devo posicionar-me quanto àquela relação.

 

Vi-me, então, em uma imaginária conferência, reunido com Arquimedes, Platão, Jacob, Aristóteles, Pitágoras, Gauss, Thomas Edison, Newton, Dirac e outros matemáticos, físicos, filósofos e químicos, dentre cientistas que defendem existir uma relação íntima entre o Criador e a Matemática, dizendo-os análogos. Conosco, também, esteve o nosso Ruy Barbosa, cientista político. Ele também deu o seu pitaco no debate.

 

De Arquimedes, aquele do “Eureka”, ouvimos:

“Meus caros, o que posso dizer? O Centro da Gravidade, a Lei da Alavanca e outros trabalhos de minha autoria, bem como diversos estudos, fizeram com que muitos percebessem que a Matemática é a linguagem do Universo. Portanto, puxando a sardinha para a minha brasa, posso dizer-lhes que o conceito de Deus como um matemático, é oriundo desses meus trabalhos. O seu Universo pode agigantar-se da maneira que a mente humana ou espiritual almejar, e Deus é a Matemática Universal.”

 

Disse-nos Karl F Gauss, matemático e físico:

“Estou disposto a atentar com maior interesse para questões que, além de envolver problemas éticos, estariam nos orientando sobre um melhor relacionamento com Deus, ao invés de discutir questões matemáticas relacionadas com o Criador. Quando soar a nossa última hora, teremos a indizível alegria de ver Aquele que em nosso trabalho, apenas pudemos pressentir, como matemáticos.”

 

Michael Faraday, físico e químico, foi incisivo, curto e grosso:

“Se matemático ou não, pouco importa. Apenas sei que o meu Deus, o meu Redentor está vivo – só confio em certezas. Estou certo de que, por isso, eu também viverei.”

 

Thomaz Edison, inventor, concluiu, dizendo:

“...Tenho um enorme respeito e a mais elevada admiração por todos os engenheiros e matemáticos, especialmente pelo maior deles: DEUS!”

 

Isaac Newton, o famoso físico e matemático, assim se pronunciou:

“Como a Matemática Deus é Eterno. Ele é onisciente, onipresente, onipotente, além de sábio, justo, bom e santo. Devemos crer nele, e somente nele, por tudo isso. Não existem outros deuses além dele. Confiemos em Deus, amando e honrando a sua divindade. Nós devemos temê-lo, orando a Ele, dando-lhe graças; louvando e santificando seu santo nome; cumprindo seus mandamentos e disponde de tempo para honrá-lo em cultos de adoração. Todos aqui conhecem os meus doze artigos sobre Deus e Jesus Cristo.”

 

Ruy Barbosa de Oliveira, filólogo e cientista político, disse:

Nem o ateísmo reflexivo dos filósofos, nem o inconsciente ateísmo dos indiferentes são compatíveis com as qualidades de ação, resistência e disciplina essenciais aos povos livres. Os descrentes, em geral, são fracos e pessimistas, resignados ou rebeldes, agitados ou agitadores. Mas, ainda, não basta crer: é preciso crer definida e ativamente em Deus, isto é, confessá-lo com firmeza e praticá-lo com perseverança.”


Louis Pasteur, microbiólogo e químico, foi taxativo:
“Proclamo Jesus como filho de Deus, em nome da ciência.
O meu espírito cientifico dá grande valor à relação entre causa e efeito, e me compromete a reconhecer que, se ele não o fosse, eu não mais saberia quem ele é. Mas ele é o filho de Deus. Suas palavras são divinas, sua ida é divina, e foi dito com razão que existem equações morais, assim como existem equações matemáticas.”

Paul Dirac, físico, argumentou:
"Deus é um matemático de nível muito elevado que usou a matemática avançada para construir o universo"

Werner Heisenberg ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1932, concluiu sua participação:
"O primeiro gole do copo das ciências naturais torna ateu; mas no fundo do copo Deus aguarda." 

John Polkinghorne, físico, teólogo, alertou-nos:
“Cuidado! Deixe-me fazer um aviso teológico de saúde, ou melhor, uma promessa: 'Ler a Bíblia pode mudar sua vida.”

Pitágoras, matemático, geômetra e filósofo, resumiu:
O Número é a substância de todas as coisas. O Número domina o universo. Geometria é o conhecimento da existência eterna.
Eu e meus seguidores não temos dúvidas de que a matemática é real, imutável, onipresente e também a coisa mais elevada que a mente humana pode conceber.
Deus não é um simples matemático - para nós, pitagóricos, a Matemática é DEUS!

Platão, filósofo grego, dentre outras coisas atinentes, disse:
“Deus, o criador de tudo é o demiurgo que muda a aparência da matéria de acordo com seu pensamento. O caráter matemático do mundo é simplesmente uma conseqüência do fato de que "Deus sempre geometriza". Em decorrência, em minha perspectiva a Matemática não pode desassociar-se do divino”.
 
Galileu Galilei nos disse:
 "A Matemática é o alfabeto que Deus usou para escrever o Universo, mas para compreender o Universo é preciso falar esta língua. DEUS, COM CERTEZA, É UM MATEMÁTICO. Na concepção da natureza, Deus falou na linguagem da matemática e se os seres humanos entendessem a ciência usando a linguagem da Matemática, eles poderiam compreender a mente divina. Deixe-me traduzir: Quando uma pessoa encontra uma solução para um problema utilizando a geometria proporcional, a percepção e a compreensão adquiridas são divinas.”

René Descartes, filósofo, matemático. O criador da frase: “Penso, logo existo”, considerou:
“Para mim, Deus criou todas as verdades eternas. As verdades matemáticas que vocês chamam de eternas foram estabelecidas pelo Senhor e dependem inteiramente dele e não da gente. Ele é muito mais que um matemático, no sentido de ser o criador dessa ciência e de um mundo físico que é totalmente baseado nela.”

John David Barrow, físico e matemático, encerrando sua participação, disse laconicamente:
“Mudem Matemática para Deus e verão que quase nada parece mudar.”

Para encerrar este nosso encontro, eu digo a todos, conforme comentei parcialmente no Blog Glorioso Jesus, que eu amo intensamente ao Deus das nossas vidas e, com louvor, formei-me “summa cum laude” em Matemática. 
Eu vejo uma grande similaridade entre Deus e a Matemática: ambos são imutáveis, exatos, perfeitos e neles encontramos soluções para os nossos problemas Basta conhecer: pelo lado espiritual, o Evangelho e as Leis de Deus; pelo lado científico, as fórmulas, os teoremas e as leis matemáticas. No primeiro caso eu equaciono o problema, buscando primeiramente as coisas do alto, utilizando o Livro Santo; no outro caso eu equaciono o problema e, como não sou bobo nem nada, utilizo uma HP 12 C.
Depois disso é só esperar pelas demais coisas – Deus me prometeu acrescentá-las – Tá lá em Mt 6:33.

Queridos conferencistas, queridos leitores, prestem atenção nas minhas considerações finais.
Ora o Senhor se expressa na “UNIDADE”, ora o Criador, com sutileza cósmica toca, tangencia, o “INFINITO”. Crendo, não tenho duvidas, que o nosso Deus, vez por outra, se apresenta como se brincasse conosco matematicamente, levando-nos à única comprovação de que a Matemática é, realmente, uma ciência, como ELE, exata. E dai?
Deus parece ironizar o próprio Einstein, quando argumentou que Ele não “joga dados com o Universo” (Lembrei Galileu). Dizem que ele é um deista - ele não crê na revelação divina. Por isso não o convidei para a conferência.
O Criador não se importa com as elucubrações ou dificuldades matemáticas da sua criatura: o homem. Ele as integra empiricamente, e naturalmente sorri quando se busca probabilizar Sua íntima relação com aquela ciência e o fato de ter falado em linguagem matemática, conforme Galileu, para conceber a natureza. ELE deve estar sorrindo agora.
Observem todos que o nosso Deus parece gostar mesmo/até, de “jogar dados” com ateus, evolucionistas, criacionistas, humanistas, materialistas e outros dessa mesma cambada de arrogantes; dessa mesma súcia de mitômanos, gênios “de mentirinha” que propalam “verdades mentirosas”, questionando o inquestionável para desacreditar as Sagradas Escrituras e ludibriar os que nele creem.

Próximos ao final dos tempos, pressinto não haver previsão quanto ao resultado deste “jogo” excitante que se assemelha à uma brincadeira de “pega pega/pique esconde”  entre o homem e, como disse Aristoteles: e o “Primeiro Ativador Imutável, a fonte do movimento e da ação do universo; o autocriador, incompreensível, inatingível, essência eterna, integralmente perfeita, o início e o centro do verbo em movimento no Universo”.
Humboldt está, também, reforçando esta minha tese, ao dizer que “Os mistérios de Deus precisam ser adorados e nunca compreendidos”. É verdade, eles são imponderáveis. Onde encontrar o Senhor? Na ciência, na natureza? Onde? Só seus íntimos, sabem como encontra-lo (Sl 25:14).
É sempre assim:
Toda a vez que a gente tenta desvendar um mistério referente ao Eterno, Ele “rapa fora”, fugindo à visão humana, como num passe de mágica Ele parece esconder-se, como se brincasse de “pega-pega/pique esconde” conosco, permitindo que evoluamos contínua e inesgotavelmente, enquanto queimamos nossas pestanas à busca do conhecimento.
Deus nos provoca e nos incita a procura-lo, em meio aos seus insondáveis mistérios; diante da sua imponderabilidade. Como diria o Einstein: “Deus é esperto, e não malicioso”.
Pela fé, acho mesmo que o resultado desse jogo será sempre nulo para quem vivo está e para aqueles que não temem a Deus. Todavia, excitado pela sua absurdidade, pretendo continuar rindo copiosamente daqueles que o praticam, atento às suas baldadas jogadas. Este, eu creio, é o melhor caminho para a minha vida.

Quero encerrar a minha participação nesta conferência, apresentando-lhes um raciocínio puramente matemático:
1 – Tudo que não existe é nulo;
2 – Tudo que é nulo é considerado 0 (zero);
3 – Deus é nulo ou zero, para os que não acreditam na Sua existência;
4 – No estudo da potenciação toda base elevada ao expoente 0 (zero) tem como resultado o número 1 ou a unidade;
5 – O que for elevado à potência 0 (zero) resulta em si mesmo. O que expressa o conceito de UNO, de acordo com Plotino, um filósofo exegeta de Platão que nos pediu contemplar esse Deus como a medida mais elevada de tudo.

Deus, além de INFINITO, é esta UNIDADE. Ele é UNO, algo único, singular e indivisível, imutável, inabalável e infalível – “QUOD ERAT DEMONSTRANDUM” ou, matematicamente falando:

  1. No comentário do Carpintero;
  2. Na postagem da Isabel Menezes, editora do Blogt “Glorioso Jesus”,
  3. Nas doutas anotações dos nobres conferencistas:
 CQD – “COMO QUERÍAMOS DEMONSTRAR”.

Copiando o meu abençoado irmão Claudio Claro:
Fui regenerado e justificado em Cristo Jesus. Estou reinando em vida; sou abençoado.
E de glória em glória, como a luz da aurora, eu brilho mais e mais à imagem do meu Deus.
Alberto Couto Filho

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