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terça-feira, 12 de maio de 2015

NA MORAL...EU ADIVINHEI!!!


NA MORAL...EU ADIVINHEI!!!
Por Alberto Couto Filho

Prezamados leitores/seguidores,

Este texto eu o rascunhei logo após o programa NA MORAL, da Globo, com a participação do egrégio e astuto pastor Silas Malafaia. Na ocasião não encontrei meios para publicá-lo.
Faço-o agora.
Dir-se-ia que o conteúdo do penúltimo parágrafo do que escrevi (em   negrito/fechado por “enormes” parêntesis) estaria determinando que tenho o dom da ADIVINHAÇÃO. Leiam e confiram.









Com Benny Hinn, os brasileiros cognominados por Donnie Swaggart como “cafetões da prosperidade” aprenderam que três coisas lhes dariam segurança/confiança para dar sequência à burla e à quase-extorsão do dinheiro dos incautos:
a) A fé;
b) Uma suposta e antibíblica querença divina do enriquecimento do cristão;
c) O mote "PROTEÇÃO À FAMÍLIA", em todos os seus aspectos cognitivos.
Por isso, esbravejar como um “siri na lata” dizendo-se contra o adultério, contra o homossexualismo, o aborto, a adoção de crianças por casais gays; contra a inserção/imposição de novos e antibíblicos valores morais à sociedade e coisas assim (método típico de uma terapia cognitivo-comportamental), lhes proporciona uma espécie de salvo conduto para o “lesa-crédulo”, mediante o engodo e a prostituição/perversão da Palavra de Deus.
...E dirão, freneticamente, os ingênuos: “Esse pastor é o máximo!”; “O pastor calou a boca de todo o mundo!”; “O pastor arrebentou com a Redi Grobu!”; “Esse pastor me representa!”.
Para que o êxito do exercício desse ardiloso “contínuo de indução”, melhor dizendo, para que sobrevenha a necessária PERSUASÃO dos incautos, esses “proxénètes impudents prospérité” (em francês é menos grosseiro) quando das suas aparições públicas, valem-se da comicidade, da dramaticidade, de esgares, de momices, e, até, de chulices em suas encenações teatrais para que sua “mis-em-scène” seja convincente; consentânea a despoletar ou inibir qualquer sentimento de reprovação ou contestação, na ocorrência de uma “pedição de dinheiro”, que ninguém se iluda, irá ocorrer, proximamente.
...E então, lastimavelmente, teremos como comentários de muitos IGNORANTES ESCRITURÍSTICOS: “Se eu tivesse dinheiro eu dava”; “dá quem quer”; “ninguém tá exigindo nada de ninguém”; “se der com fé vai receber” - Só Jesus!!!

Eis uma ligeira “historinha” de como essa impudicícia chamada “teologia da prosperidade” (BESTEIROL - como pregava, no passado, certo pastor brasileiro) chegou ao nosso solo pátrio:
Do curandeiro Finéias Quimby (Seita Ciência Cristã) à técnica do poder de Essek Kenyon;
De Kenyon ao embusteiro Kenety Hagin (plagiador despudorado de Kenyon) e pregador de um Jesus “podre de rico”;
De Hagin a Copeland, a Price, a Benny Hinn;
De Benny Hinn, falso profeta místico e esotérico, “show-man” heresiarca pantomineiro, aos velhacos seguidores estrangeiros e, finalmente, aos brasileiros mercadejantes televisivos da fé dos incautos.

Paulo, em carta a Timóteo parecia estar nos alertando sobre a presença, dos Murdocks e dos Cerullos, por exemplo, no âmbito evangélico brasileiro nesta nossa triste pós-modernidade cristã.
“POIS HAVERÁ TEMPO EM QUE NÃO SUPORTARÃO A SÃ DOUTRINA; PELO CONTRÁRIO, CERCAR-SE-ÃO DE DOUTORES, SEGUNDO AS SUAS PRÓPRIAS COBIÇAS (CONCUPISCÊNCIAS), COMO QUE SENTINDO COCEIRA NOS OUVIDOS; E SE RECUSARÃO A DAR OUVIDOS À VERDADE, ENTREGANDO-SE AOS MITOS” - (2Tm 4:3).  
Esses “cafetões da prosperidade”, assim chamados por Donnie Swaggart, não seriam aqueles mencionados por Paulo, lá em Mileto?
“E QUE DENTRE VÓS MESMOS (PRESBÍTEROS/PASTORES DA IGREJA), SE LEVANTARÃO HOMENS FALANDO COISAS PERVERTIDAS PARA ARRASTAR OS DISCÍPULOS ATRÁS DELES” - At 20:30
...E como se prevendo o futuro, este nosso ominoso presente em que dízimos e ofertas são desviados por esses “càften”, visando à consecução dos seus objetivos pessoais, enfatizou o apóstolo dos gentios:
“DE NINGUÉM COBICEI PRATA, NEM OURO, NEM VESTES; ”VÓS MESMOS SABEIS QUE ESTAS MÃOS SERVIRAM PARA O QUE ME ERA NECECESSÁRIO A MIM E AOS QUE ESTAVAM COMIGO” - At 20.33,34:
(((Eu não me surpreenderia se depois daquela sessão de terapia cognitivo-comportamental que assistimos em edição recente do  programa “NA MORAL” da Rede Globo, aportasse por aqui um daqueles estrangeiros “manjados”, técnicos em “pedição de dinheiro”.  Ele viria como de vezes anteriores para comercializar, cínica e impudentemente, as bênçãos de Deus junto àqueles crédulos PERSUADIDOS por uma suasiva mis-em-scènne em torno da família e de valores morais antibíblicos.  Isto viria a acontecer como uma sequência lógica de uma trama bem urdida, visando captar recursos, sob a forma de ofertas voluntárias para a manutenção da obra realizada pela igreja, em troca de indulgências divinas – DÉJÀ VU! Misericórdia, Senhor!)))
E ACONTECEU! ADIVINHEI?
Extrai o que segue dos blogsUma Estrangeira No Mundo” e “Púlpito Cristão – reprodução”

“Que o Malafaia tenha lá alguma obra social que precise ser mantida (e que o ajuda também a pagar menos Imposto de Renda, que ninguém se engane), isso não significa que tenha que se apropriar de promessas bíblicas e revendê-las em troca de ofertas “voluntárias” preestipuladas. Se o fim justificasse os meios, então seria lícito ele receber dinheiro de traficantes de drogas para manter suas obras sociais. Além da apropriação indébita de promessas bíblicas e sua revenda ao povo evangélico, ainda há mais um agravante em toda essa situação:
Como Morris Cerullo e Silas Malafaia não têm tremor e terror de Deus? Como o Espírito Santo não os constrange a se arrependerem de comerciar do Santo, Santo, Santo Deus? Ou será que o Espírito Santo já não é ouvido, ou pior, não é presente nesses (im)pastores)

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