"FI-LO PORQUE QUI-LO. LÊ-LO-Á QUEM SUPORTÁ-LO"
Por Alberto Couto Filho
... e foi muito grande o número de anônimos que me interpelaram sobre o comentário que fiz, dirigindo-me àqueles tais sobre meu recente texto “MARIA VAI COM AS OUTRAS”. Muitos, infelizmente desequilibrados, estão a merecer a minha mais sincera e profunda consternação; Alguns, bem humorados fizeram-me rir – gostei disso; um apenas um, mereceu uma resposta, alvitre do Espírito Santo quanto àquela publicação.
Este foi o meu comentário – revejam-no:
**Caros anônimos
Paz
Por favor, não insistam – não publicarei seus comentários quando não se identificarem. No caso específico deste meu texto, é importante que leitores e todos os comentaristas os conheçam, para que possamos identifica-los, na Bíblia, quem sabe como:
1 Alguém que, à frente de um ministério, buscando o reconhecimento e aplausos, atue como um “líder acima de tudo” e não como um “servo acima de tudo” (Mt 6:1);
2 Alguém, pusilânime, que como um déspota esclarecido exerce domínio sobre os fiéis para manter o poder, o status de primaz em sua igreja – (Diótrefes - 3Jo 9/10);
3 Alguém que baseia sua pretensa (pseudo) liderança na coerção e em todas as conhecidas técnicas opressoras (1Pe 5:2,3);
4 Alguém, ávido por dinheiro, por lucros – um profeta da pernicie cognominada “teologia da prosperidade” (Ec 5:10), (1Tm 6:10), (Lc 12:15);
5 Alguém, causador de dissensões e escândalos que serve somente ao seu ventre e que vive a enganar os simples, com palavras e bênçãos lisonjeiras (Rm 16: 17,18).
Ou, quem sabe, como:
6 Alguém, possivelmente um ignorante escriturístico, um simples que erra por desconhecer as Escrituras e o poder de Deus (Mt 22:29), que poderá ser destruído por rejeitar voluntariamente o conhecimento da Bíblia Sagrada (Os 4:6) e que é considerado um louco pelo desprezo ao ensino e à sabedoria (Pv 1:7b);
7 Alguém, um “prosperólatra” asnático, um crente que é crente, um tipo de protozoário ameboide, um cego espiritual viciado na droga que chamam de “teologia da prosperidade” – suas ofertas voluntárias (Am 4:5) são como uma espécie de “crack” introduzido e negociado pelos adeptos do deus Mamon, em suas igrejas;
8 Alguém, um sequaz papalvo de um desses heresiarcas responsáveis pelo triste fato do “nome de Deus ser blasfemado entre os ímpios” (Rm 2:24).
Por Deus, abandonem a poltronaria e identifiquem-se.
O Editor
Pois bem, um anônimo, identificando-se como irmão em Cristo; jurando “de pés juntos” e dizendo não lhe caber a carapuça por não se enquadrar em nenhuma das oito insinuações citadas naquele meu comentário, para justificar o anonimato, questiona este blogueiro, um “chacrilongo”, na simpática concepção do meu amigão cearense pastor Guedes. Perguntou-me, depois de enaltecer e encomiar meus ditos/escritos:
**Dr. Alberto - por que o amigo, reconhecido na blogosfera como um educador cristão de boa cepa, disse, ao final do seu brilhante texto, estar “atendendo a pedidos”? Não estaria, ali, se avaliada por um “Alguém” “culpado em cartório”, uma expressão que estaria configurando uma aparente indireta virtual, fato abominado pelo pastor Paschoal Bilitardo, conforme citado na sua provocante mensagem?**
Respondi-lhe, considerando e respeitando sua perspicácia, a sua sábia e procedente observação, que o editor deste blog, a cada nova postagem, tem por hábito, escrever (via e-mail) aos antigos leitores desta página, noticiando a postagem e convidando-os a ler e comentar.
Escrevi-lhes, como de praxe:
***Atendendo ao pedido de um pastor amigo, editor de blog. dei redação a um assunto que ele gostaria de abordar em futuras preleções. Ele teme ferir susceptibilidades daqueles irmãos subservientes (são muitos) que, costumeiramente o adulam e bajulam, dizendo-o um ungido infalível, incapaz de cometer erros.
Lembremo-nos que Deus, em suas prescrições, não nos quer infalíveis e sim irrepreensíveis, incorruptíveis.
Deus não quer que venhamos a murmurar, falar mal de um irmão (líder ou não) notoriamente faltoso, mas também não admite que deixemos de prevenir; de acautelar - obviar o mal, pois pecamos quando adotamos posturas de subserviência ou servilismo, deixando, destarte, de fazer o bem (Tg 4:17).***
Leiam; comentem.
Alberto
Todavia, “ad argumentandum tantum”, confesso ter “feito tábua rasa” de fatos extremamente importantes contidos naquele singular pedido, cuja pertinência pode ocasionar a reformulação daquela perspicaz apreciação.
- Enumero, a seguir, alguns desses fatos:
1) Gabinetes constantes com “mexeriqueiros de plantão” (vários, inclusive com líderes);
2) Grupinhos antagônicos geradores de dissensões; (partidarismo explícito);
3) Ameaças veladas de sair da igreja se não mantido o “status quo” de crentes dominadores/manipuladores (crentes antigos/fundadores).
Omiti, também, o que recomendei por e-mail àquele ministro do Evangelho, quanto à tentativa de inibir os “conflitos” gerados por questões doutrinárias ou por desentendimentos pessoais em sua igreja, pois são eles que dão origem à instabilidade em nossas igrejas.
Os “conflitos” são os principais aperientes de instabilidade nas igrejas. O apóstolo dos gentios atento a este fato e objetivando que a Cruz viesse a ser a razão da nossa fé, alertou-nos sobre a necessidade de “permanecermos firmes no Senhor” (Ef 4:1);
Roguei àquele ungido do Senhor que incitasse os membros da igreja a perseverarem em construir relacionamentos interpessoais fraternos para que a discórdia não fosse semeada no âmbito da membresia (Pv 6:19) evitando, dessa forma, as contendas entre irmãos que devem sempre interagir com moderação, com o pensamento voltado para o iminente retorno do nosso Salvador. Assim procedendo, diante de Cristo, em sua vinda, seremos “coroa de glória (1Ts 2:19-20) – disse Paulo, aos Tessalonicenses, preocupado com a ação dos judeus contra ele, descritas em (At 17:5).
Quando do surgimento do conflito, de origem doutrinaria ou pessoal, precisamos resolvê-lo, de imediato, para que o testemunho da igreja não seja comprometido, pois se mantido, outros pecados serão manifestos. As brechas deixadas por desentendimentos pessoais causam os mesmos malefícios do que aquelas que têm origem em questões doutrinárias. Em qualquer dos casos, esses conflitos serão determinantes de um ambiente negativista no âmbito da igreja, fragilizando a necessária comunhão dos santos. Esses conflitos, quando gerados por hostilidade, partidarismo, dissensões, críticas, vingança, ressentimentos e falta de perdão dificultam e, geralmente, impedem a existência da Unidade.
Alertei-o sobre a necessidade de, permanentemente, estarmos revigorando as relações interpessoais entre os “salvos” das nossas comunidades, atentando sempre para a manutenção da comunhão dos crentes;
Sugeri o provimento permanente da motivação necessária para que sejam estabelecidos relacionamentos a fim de que seja impedida a ação demoníaca geradora dos conflitos entre os crentes.
- Humildemente, orientei-o:
Meu amado pastor - O nosso esforço para nos manter alegres e satisfeitos (Paulo aos de Éfeso (Ef 4:4) é devido, independentemente das circunstâncias e do convívio com as pessoas), atentando sempre para o que o mesmo Paulo falou aos de Filipos, sobre os inimigos da cruz, em (Fp 3:20,21).
Mesmo sofrendo e amargurado; ainda que sua base cristã venha a ser abalada evite, sempre que possível, a postura de “vítima”. “Alegrar-se no Senhor” é um mandamento que, em se cumprindo, faz com que não nos quedemos ante as adversidades.
Relacionamentos interpessoais fraternos decorrem do equilíbrio em nossa autoestima. Este equilíbrio é um forte indicador da presença do Espírito Santo em nossas vidas, conforme citado em Gl 5:26, pois ele irá eliminar espaço para os aduladores, mexeriqueiros, intrigantes, provocadores e invejosos.
...Enfim, foi assim que eu fiz e...
."FI-LO PORQUE QUI-LO. LÊ-LO-Á QUEM SUPORTÁ-LO", (Jánio;Resenha)
Alberto Couto Filho