Louvores, Sim! Louvaminhas, Não!
Obediência, humildade sincera, Sim! Servilismo cego, fanatismo Não!
Por Alberto Couto Filho
Reli a Bíblia Sagrada ao ler “got Questions?Org”, um Ministério voluntário composto de cristãos, protestantes, conservadores, evangélicos, fundamentalistas e não-denominacionais.
O GotQuestions.org reúne servos de Deus treinados e dedicados, desejosos de ajudar outras pessoas em sua compreensão de Deus, Escrituras, salvação e outros tópicos espirituais.
Perguntaram-lhes se “era errado questionarmos a Deus” e eles publicaram, como resposta, algo que nos remete à exigida submissão ao Criador e não ao servilismo, à imprudente subserviência ante a autoridade episcopal – aprendi:
***O problema aqui não é se devemos questionar a Deus ou não, mas sim como – e por qual razão – nós O questionamos. Questionar a Deus não é errado em si mesmo. O profeta Habacuque fez perguntas a Deus sobre o momento e a ação do Seu plano. Habacuque, ao invés de ser repreendido por suas perguntas, recebeu respostas de um Senhor paciente e o profeta termina o seu livro com uma canção de louvor a Deus. Muitas perguntas são feitas a Deus na forma de Salmos (Salmos 10, 44, 74, 77). Esses são o clamor dos perseguidos, os que estão desesperados pela intervenção e salvação divinas. Embora Deus nem sempre responda às nossas orações do jeito que queremos, podemos concluir dessas passagens que uma pergunta sincera de um coração sério e cuidadoso é bem-vinda diante de Deus.
Perguntas não sinceras, ou perguntas feitas de um coração hipócrita, já são um outro assunto. “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6). Depois do Rei Saul desobedecer a Deus, suas perguntas ficaram sem respostas (1 Samuel 28:6). É completamente diferente desejar saber por que Deus permitiu um certo evento e duvidar da bondade de Deus. Ter perguntas é diferente de questionar a soberania de Deus e atacar o Seu caráter. Em resumo, uma pergunta honesta não é pecado, mas um coração amargo, desconfiado e rebelde sim. Deus não se intimida com nossas perguntas. Deus nos convida a participar de comunhão íntima com Ele. Quando "questionamos a Deus", devemos fazê-lo com um espírito humilde e mente aberta. Podemos questionar a Deus, mas não devemos esperar uma resposta a menos que estejamos realmente interessados em Sua resposta. Deus conhece nossos corações e sabe se estamos genuinamente buscando dEle algum esclarecimento ou não.
Perguntas não sinceras, ou perguntas feitas de um coração hipócrita, já são um outro assunto. “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6). Depois do Rei Saul desobedecer a Deus, suas perguntas ficaram sem respostas (1 Samuel 28:6). É completamente diferente desejar saber por que Deus permitiu um certo evento e duvidar da bondade de Deus. Ter perguntas é diferente de questionar a soberania de Deus e atacar o Seu caráter. Em resumo, uma pergunta honesta não é pecado, mas um coração amargo, desconfiado e rebelde sim. Deus não se intimida com nossas perguntas. Deus nos convida a participar de comunhão íntima com Ele. Quando "questionamos a Deus", devemos fazê-lo com um espírito humilde e mente aberta. Podemos questionar a Deus, mas não devemos esperar uma resposta a menos que estejamos realmente interessados em Sua resposta. Deus conhece nossos corações e sabe se estamos genuinamente buscando dEle algum esclarecimento ou não.
A atitude do nosso coração é o que determinará se é certo ou errado questionarmos a Deus***
Obs.: Devo ressaltar ter tido resposta convincente daquele Ministério a um meu questionamento sobre julgar comportamentos e não os corações das pessoas que pecam. Ganhei um verdadeiro perolário bíblico, contido nas narrativas de Jo 7:24, 1Ts 5:21 e de Mt 7:1-5 quando entendi que pecamos, ruinosamente, quando tomamos, apenas, um trecho da Palavra de Deus e o pervertemos para nossa própria satisfação - aprendi mais;
Li o líder apostólico da Barnabas Followship, pastor Yinka Oyekan, (Igrejas na Irlanda do Norte, Inglaterra e na África).
Em seu livro, “Manipulação, Dominação e Controle” (Editora DANPREWAN) ele nos diz:
***Um dos maiores empecilhos para o cumprimento do propósito de Deus nas igrejas é a relação de manipulação, dominação e controle que existe entre muitos cristãos. Muitos líderes dominam e controlam suas congregações em vez de lidera-las com ouvidos sensíveis à voz do Espírito Santo.
Embora seja dever do crente prestigiar as autoridades constituídas por Deus (pags.48/49) há, infelizmente, líderes pastorais que oprimem as suas ovelhas, discipulando-as a que sejam confinadas a um relacionamento em que elas obedecem sem questioná-los.
– é quando roubam a liberdade de escolha dos discípulos de Cristo. Pena que essas pessoas, por terem aprendido a ouvir e aceitar as ordens do seu líder sem poder questioná-lo, têm dificuldades de tomar decisões por si mesmo, não emitem opiniões próprias e têm a sua personalidade alterada – tornam-se subservientes, servis.***
Obs.: Elas agem como zumbis e, por assim dizer, assemelham-se àquelas “vaquinhas de presépio” em época de festas natalinas, que vemos sempre meneando a cabeça em sinal de afirmação/aceitação. Parecem ter voltado à infância com aquela gostosa brincadeira:
“Bento que bento é o frade – (frade); na boca do forno – (forno); tudo o que seu mestre mandar, faremos todos”.
Li o pastor Paschoal Bilitardo – Sta.Branca/SP (figura pública). Eis o que ele diz sobre os cristãos subservientes, servis e não humildes:
***São cristãos “não verdadeiros” aqueles que adoram publicar em suas páginas aquelas tolas indiretas virtuais, ao invés de orarem a Deus à busca de respostas para os seus problemas, advindos, quase sempre, da sua conhecida subserviência - são aqueles nossos irmãos servis e “amoucos”, facilmente influenciáveis que deixam dúvidas quanto a sua personalidade, quando demonstram não ter opinião própria ao concordarem, sempre, com o que lhes falam, mesmo não sendo favoráveis***
Obs.: Os piores “amoucos” são aqueles homens servis que, em tudo e à custa de tudo, defendem e lisonjeiam seus superiores ou chefes (Dic. Web). Em nossas igrejas não é diferente – os bajuladores chegam a criar fã-clubes dos seus lideres no ofício pastoral. Por esta razão, sem que percebam, os seus amigos vão se afastando deles.
Li Hercoles Jaci, psicólogo clínico, vice-presidente da Associação Iberoamericana de Terapeutas Florais, num dos seus escritos “DE ALMA PARA ALMA”.
Eis o seu pensar sobre a nefasta subserviência.
***Uma das maiores e piores pobrezas/misérias da humanidade é perder a capacidade crítica e “cair nas malhas” do poder vigente, poder esse que sempre “produziu”, recompensou pessoas “humildes”, que são as verdadeiramente subservientes. Confundir humildade com “não questionamento”, “cegamento espírito/providencial”, calar-se perante a tudo, é corresponder à expectativa desse poder reinante que premia essa submissão muda, cega e retardada travestida de humildade. Cantamos e decantamos essa pantomima, esse teatro de mau gosto, no qual a capacidade de estar disponível para o “aprendizado constante nessa escola chamada vida, que é a humildade” é adulterada com propósitos de des –energizar, tirar nossa capacidade crítica, docilizando-nos, no dizer daqueles que estudaram esses dispositivos de dominação que sempre existiram como assassinos de nossas subjetividades.
Esta frase é de um líder que, aceita o feedback negativo naturalmente, e que se nega a admitir bajuladores à sua volta.
A recomendação dos verdadeiros humildes é ficarmos atentos, é permanecermos abertos, decodificando as comunicações, incluindo nessa abertura para o aprendizado, a abertura dos olhos, dos ouvidos, da nossa percepção; humildes, obedientes sempre (designios de Deus), subservientes nunca!!!***
Li Sylvia Orthof autora de livros infantis. É de sua autoria o livro “MARIA VAI COM AS OUTRAS”.
Eis uma sinopse da obra que deu título a esta minha postagem:
*** Maria era uma ovelha que sempre fazia o que as outras faziam. Se todas iam para baixo ela ia também, se iam para cima, Maria as seguia. Ela nunca fazia o que queria, até que um dia ela tomou uma decisão - trilhar seus próprios caminhos.***
Ou seja, Maria, sempre obediente e humilde, resolveu finalmente tomar suas próprias decisões.
Obs.: Acessem, mais uma vez:
Amigos permitam-me parodiar um conhecido filósofo:
“Escrevi este LONGO texto, por não encontrar tempo suficiente para escrever BREVE.”
Atendendo a pedidos,
Alberto Couto Filho