Por Alberto Couto Filho
Abençoamados leitores,
Antes mesmo de lerem este meu longo texto sugiro que vejam a fita de vídeo em que
o pastor Ricardo Gondim, demonstrando não ter mais ideias próprias, nem mesmo:
para defender-se das acusações que lhe fazem os que, como eu, outrora, apreciavam seus excelentes textos e
pregações ou para justificar o êxodo
daqueles cristãos que se afastaram da sua, hoje incômoda, presença.
Este senhor,
já tratado como herege, para quem não sabe, influenciado, e, até reproduzindo (copiando) trechos de mensagens,
por autores evolucionistas, materialistas, humanistas e pró-ateístas, vem
questionando a existência do nosso Deus, transformando-o num espantalho sem
qualquer poder e controle sobre todas as coisas. Lastimável!
Seu
verdadeiro intento, entretanto, nada tem a ver com a sua encenação ante os
"ataques" (?) que vem sofrendo. Atentem para a segunda razão que
obstou minha despedida da blogosfera e ponham à prova esta minha assertiva.
A
mensagem subliminar contida neste áudio tem a ver com o lançamento de um
próximo livro em que ele diz ter ressurgido dos mortos. Sua fala em sua
autodefesa, nada mais é do que uma estratégia para vender o sua nova obra
literária, que tem na sua massa de manobra, sectários das suas heréticas
afirmações (copiadas de autores estrangeiros), leitores que estarão ávidos por
adquirir o produto. Além disso, para reforçar e evidenciar sua técnica de
divulgação, ele postou em seu site um curioso artigo com o título "pequenas ressurreições".
Este texto tem a intenção de induzir os leitores a interpretar
a mensagem da forma que lhe interessa para obter sucesso na comercialização da
sua nova obra.
Leiam;
comentem.
Digo-lhes sinceramente que me dispunha a
fechar definitivamente esta minha página, alheando-me da blogosfera – nada a
perder; sou nada; ninguém perderia. Vejam que, nos últimos três meses, meramente,
reproduzi duas postagens.
Confesso: não estava mais aguentando as
lamúrias, as lamentações, a jeremiada patética, o “não aguentar mais”, o “estou enojado” desses que como eu, fundamentado na sã doutrina do
Evangelho de Cristo e alicerçados no arcabouço invisível de uma fé
inquebrantável, abominam dentre outras heresias, a ignominiosa Teologia
Relacional, alcunha dada para o Teísmo Aberto pelo pastor Ricardo Gondim - ontem:
um soberbo referencial cristão; hoje: apenas um homem soberbo, confuso e
infausto, a simular humildade (Santo Agostinho) em meio a um palavrório repetitivo
e enfadonho.
Tem-se a impressão de que, na realidade,
apenas tencionamos ser lidos e enaltecidos pelo que escrevemos. Pode-se até pensar
que estamos querendo chamar a atenção dos leitores para nossos conhecimentos
bíblicos, teológicos e gerais, enquanto que “
teologastros chinfrins” tentam expressar, em monótonos textos, uma
questionável ojeriza aos truques dos “heresionistas” (heréticos + ilusionistas)
que estão por aqui, fazendo com que o Deus Verdadeiro venha a desaparecer como
num passe de mágica.
·
Que pensem assim daqueles “teologastros chinfrins” que não exercem qualquer
influência sobre hábitos e/ou costumes, quando unicamente informam sobre as
falácias típicas de patifórios e velhacos mercadores da fé, os distintivos
prostitutos cultuais que contribuem, em muito, para que o nome de Deus seja
blasfemado entre os gentios (Rm 2:24);
·
Que pensem da mesma forma
daqueles tais “heresionistas” editores de blogs, pastores medíocres, pseudo psicólogos
evolucionistas que, já sem ideias próprias, copiam ridiculamente o ateu/materialista
Lewontin, intentando nos levar a crer que Deus não pode adentrar (não pode
intervir) pelas portas da ciência moderna que, filosoficamente, é moldada por princípios
ateístas e materialistas. Logo...
·
Todavia, que nossos leitores não
pensem assim daqueles que, apologeticamente, combinando o que são com o que
sabem, defendem ferrenhamente a verdade bíblica contra aqueles que decidiram
elidir as borlas memoriais dos mandamentos de Deus das franjas morais das suas
vestes espirituais, esquecendo-O e fugindo da Sua abençoada presença (Nm
15:39-40). É o caso de certo pastor apóstata heresiarca que,
absurdamente contesta a inerrância da Bíblia Sagrada, caminhando célere rumo à sua
des-graça, de mãos dadas com os seus sectários.
Convenhamos, sinceramente, tudo isto tem
demonstrado ser inócuo e improfícuo no combate: à corrupção dos ditames
bíblicos; à propagação de falsas doutrinas que negam as verdades da nossa fé em
Cristo Jesus; à perda do referencial do Criador e pelo danoso desaparecimento
da cruz.
Sei lá!
Mas não poderíamos criar, como na França, um
tipo de Conselho Nacional de Evangélicos (CNEF), composto por teólogos
batistas e ortodoxos e por pentecostais até tradicionais para banir toda e
qualquer teologia que esteja distorcendo a mensagem cristã? Como eu disse: Sei lá!
O pastor
David Wright proprietário da DOers TV, nos EEUU, agora em junho passado, baniu
de sua programação os pregadores que alardeiam o enriquecimento pela força da
teologia da prosperidade. A DOers (agentes, executores) é um canal de TV
cristão livre, empenhada em difundir o
Evangelho, assegurando o valor do entretenimento familiar para os crentes de
todo o mundo, através de mais de 21 canais abertos pela internet.
Olhem só
o que extrai do “GOSPEL +” sobre o
assunto:
***O canal, com essa decisão, abriu mão de grande parte da receita que
poderia arrecadar alugando espaço para televangelistas que propagam a teologia
da prosperidade. “Eu sei que nós poderíamos fazer um caminhão de
dinheiro cobrando essas igrejas e ministérios. Não que não precisemos do
dinheiro, mas quando Jesus disse “de graça recebestes, de graça daí”, foi
exatamente o que resolvemos fazer”, disse o pastor, revelando que o canal
oferece espaço gratuitamente a igrejas que tenham interesse em veicular através
da DoersTV.***
Sabemos da ganância voraz dos donos de TV aqui
no Brasil, mas quem sabe? Sei lá!
Segundo
pesquisas atuais, cerca de 90% dos evangélicos brasileiros “não
dõo seus pés” para que os rufiões da prosperidade os cheirem”, ié, rejeitam as programações evangélicas
nas TVs. Sei lá!
Entretanto, tendo dito tudo isso, três
razões instaram-me a prosseguir com a minha página. Ei-las:
Primeira
razão
Reencontro o eminente Dr. Gil Mendes,
meu colega na EPCAr em Barbacena. Faz tempo. Professor de Direito – mente
brilhante, uma sumidade! Saudades dele também na Faculdade...
Escreve-me o ilustre sergipano...formas
reduzidas de “estar” em longo texto...
Resumindo: e ai, poeta da minha
juventude? Saudades das preguiças da Praça, das camofas de BQ...Te achei. Tá
cada vez melhor...Você parou de estudar? Chega né?
Procurei por outros da nossa turma ...
Rapaz! parece que morreu todo o mundo!
Passeei por este teu deslumbrante espaço
e já estou te cobrando um exemplar do Vinde Após Mim, devidamente autografado.
Sabes que também adoro ler...
Vejo que estás afiado na Filosofia. Alguma
Dúvida? Uma obra prima...
Tás acompanhando o julgamento dos
envolvidos no mensalão? Será que o Zé Dirceu vai pra trás das grades? Duvideodó...
Estupendo o seu texto sobre as Brefaias
e Burundangas teológicas do escritor Ricardo Gondim. Saudades do Déda; saudades
de Simão Dias; saudades da Festa de Santana. Estive lá em julho com a
família...
EMEfóbico! De onde você tirou esta? Fobia
pela letra “M”, só você mesmo...
Como falam mal desse tal de Malafaia...
Surpreso pelo que disse do Ricardo
Gondim de quem sou leitor. Gosto do que ele escreve, de como escreve...agrada-me
o seu estilo... Tô acompanhando ele aqui por São Paulo, desde os idos da Ultimato.
Ele é um bom autor, em que pese ser um pouco “metido à besta”.
Vi por esses dias um vídeo em que ele
faz defesa das várias acusações que lhe fazem em virtude das suas doutrinas...ele
é tinhoso...não tenho subsídios bíblicos para julgar sua conduta ...
Tomara que você não pegue a PEfobia,
pois entre vocês religiosos o Ricardo pontifica, prepondera, predomina,
prevalece
e
prima como melhor escritor...
Agora tens meu e-mail. Vamos
conversar...
Respondi-lhe,
capciosamente; mangando, troçando, respeitosamente:
Gil, meu saudoso amigo,
Que alegria rever este seu
bom humor. Saudades, não muitas da camofas e sabes a razão. Tá lembrado?
Eis minha impressão e análise sobre
aquela fita de vídeo do Gondim. Nada tenho contra a letra “P”, mesmo
porque
meu PAI
PODEROSO não permitiria - sou imune à “PEfobia:
Patuscada? Piada?
Palurdice?
Parlapatice! Parlenga
presunçosa! Pesporrência própria, peculiar, prenunciando possível psicopatia:
“Paranoia – Psicose Persistente” (Psiquiatria/Psicologia). Postura persecutória,
pedantismo; Precisa prevenção, procedimentos psicopatológicos. Prescrevo,
pesarosamente, profissional perito, psicopatologista prático.
Pastor polimorfo,
perjurando preceitos, pejado por públicos percursores, professores patranheiros/picaretas,
pseudoprofetas. Pateticamente, proclama possível perigo por proteger predições da PALAVRA.
Picuinha provocante, prosápia
peçonhenta, provando peremptoriamente perda pundonor pastoral. Prostituto por
prevaricar; por perverter a PALAVRA .
Palavreado picaresco, plano proposto para proveitosamente
prosseguir, provocando, persuadindo. Propósito principal: Peitar prosélitos
papalvos, pinçar partidários pacovas por pressupor pretensioso proveito:
projeção, prerrogativas, privilégios.
Predigo, proclamo propósito pessoal,
primordial: Prevenir, postulando
presciência, poder de DEUS; Participar,
pelejando permanentemente pela proteção do EVANGELHO; Pregar a PALAVRA, protestar paradoxos, profetas
prosperidade, porcarias parecidas.
Pudera! pudestes propiciar: passado
prazeroso; presente prazenteiro.
Alberto
Segunda
razão
Uma fita de vídeo mostrada numa
sequência de postagens publicadas no Blog do Pastor Guedes, meu ilustre mestre
alencarino, aquela mesma citada pelo
egrégio Dr. Gil, em que Gondim, um polêmico psitacista
visivelmente decadente, mas soberbo, defende, circunspecto, em retórica vazia
de unção, as suas polêmicas convicções.
Leiam no blog do meu amigo Guedes: O
pregador que diz Jesus ter sido rico e viver uma boa
vida à beira-mar; mais absurdos evangélicos para
captar jovens; o vale tudo para atrair público
às igrejas e um demonstrativo cabal da ignorância escriturística do "seu
didi", o simpático Renato Aragão.
Gondim se autodefende, mas para que haja
um julgamento justo é preciso ouvir a
acusação e o voto deste blogueiro neste meu texto, em que me faço de
relator do processo contra o herético Gondim. Após o relato e votação sejam os
leitores os revisores/juízes que acompanharão ou não o meu voto que, antecipadamente,
a contragosto, é pela condenação desse teólogo relacional materialista que,
infelizmente, depois de apostatar, marcou encontro com o ateísmo – é uma pena!
Apesarado,
envolto em uma profunda contristação, promovi a acusação daquele confuso pastor.
Francisco Guedes Maia, respeitabilíssimo
Ministro do Evangelho, sabendo-nos críveis e imparciais, traz a este egrégio
tribunal composto por seguidores/leitores, o senhor Ricardo Gondim que, visivelmente,
teve seu “sensus divinitatis” severamente afetado.
Guedes, definitivamente, não admite que
eu, como outros tantos
blogueiros, me cale; não quer que silenciemos; que nos distanciemos desse mar
de lama evolucionista/materialista que vem afogando a fé de muitos irmãos, como
no caso do pastor Gondim.
Todos nós
temos uma percepção inata da divindade de Deus, o que Calvino chamou de “sensus
divinitatis”. O acusado vem demonstrando, há algum
tempo, estar sofrendo de um tipo de disfunção cognitiva que vem influenciando a
sua antiga consciência de Deus.
Ora, consideremos:
Nas Sagradas Escrituras, as evidências
para a existência de Deus são inquestionáveis. Paulo diz que “aquilo
que se pode conhecer de Deus está manifesto no Livro Santo”. Segundo o
apóstolo, na epístola aos Romanos (Rm 1:19-20), os atributos divinos, embora
não-visíveis fisicamente, podem ser
claramente compreendidos por meio da criação, de forma que não posso perdoar um
pastor que declara publicamente: “Creio,
mas tenho dúvidas”.
Que tipo de pecado teria corrompido o
“sensus divinitatis” daquele senhor de inconteste
inteligência, para que chegasse a questionar com
insistência: a existência, a imutabilidade e a onipotência Daquele que nos
criou?
Esta nossa empobrecida
blogosfera está me fazendo fraquejar diante de tantas chalaças
e outras tantas chocarrices desses famosos
artistas, saltimbancos da fé como a do histriônico Abílio
Santana (Jesus era rico e tinha casa
na praia?)
e como esta, agora do caviloso Ricardo Gondim, que
visivelmente magoado e ressentido pelas manifestações contrárias às suas
convicções, descreve em sua pobre defesa um Jesus periférico e afirma de forma
mordente que o movimento evangélico está virando chacota em função da perda de
credibilidade. Também pudera amados! O que ele pode esperar, quando ele próprio,
sofismando, vem a público com seus conhecimentos livrescos, repetitivos e
propositadamente erísticos para defender o indefensável.
O Gondim está atuando
como um sofista histórico: Embora raciocine com alguma coerência, seu
paralogismo apenas conduz seus sectários a absurdidades que estão transformando
Deus num espantalho. Por que, depois de tantos anos, dar as costas para Deus e voltar-se
para Darwin, para Lamarck? Intransigência?
Exclusivismo? Teimosia, caturrice ou síndrome de Proteu?
Pelo estilo teatral farcesco, o Abílio e
o Gondim guardam certa semelhança com artistas circenses, em representações
cênicas distintas:
=>A espalhafatosa encenação teatral
do primeiro personagem da farsa, pastor Abilio Santana, famoso por suas truanices,
trejeitos e caretas, tem seu “mise-em-scene” no púlpito de uma igreja,
transformado num estrado para a exibição de um showzinho particular e da sua
arte cênica inteiramente voltada para a deturpação da Palavra;
=>Já o “mise-em-scene” do segundo personagem, o pastor Gondim, é
montado para iludir ou impressionar seus frenéticos sequazes e todos aqueles
que assistem aos seus espetáculos. Sua teatralidade é caracterizada por uma
inconfessa mordacidade em amenas diatribes e
indisfarçável insolência
– é inegável esta percepção.
Contrariando suas próprias convicções, ele está virando carreirista
por entender como verdade que
a sua herética Teologia Relacional o levará ao sucesso – seu fim está sendo,
como ele mesmo diz: a perversidade.
Este ínclito tribunal não desconhece que estas artes cênicas acontecem em
tempo e locais definidos e particularmente restritos. Destarte, seus
admiradores (massa de manobra) são, também, restritos e exclusivos, sejam
letrados ou iletrados, basbaques ou não, como vocifera o deseducado Malafaia,
aquele talentoso ator de comédias, nosso conhecido siri na lata, quando se lhe opõe a contradita.
Esse ai, herético por excelência,
difere um pouco do Gondim. Ele é um típico “clown” americano (influências
cerullóticas e murdockianas) ao fazer predominar a sátira em suas
apresentações. Adorador da ironia, ele “SE ACHA”, interpretando um papel
tragicômico em meio a discussões sobre o contraditório de suas convicções, quando
junta o trágico à comicidade.
Quando das suas
insuportáveis apresentações pode-se observar, com extrema facilidade, uma
alternância entre o solene e o risível o que sugere, especificamente no seu
caso, uma tentativa de agradar a gregos e troianos, em decorrência de uma
doentia desconfiança e suspeição de ser mal entendido, criticado, perseguido ou
hostilizado pelos diferentes tipos de pessoas existentes na plateia presente
aos seus espetáculos, não integrantes da sua “massa de manobra” O Silas tem
medo de sentir medo e isto, senhores, senhoras, é uma doença. Essa doença
mental tem nome: Transtorno da PersonalidadeParanóide.
No caso do Gondim, conforme seus
algozes, o Einstein cearense da Teologia da Relacionalidade, ,
parece estar sofrendo, desditosamente também, de uma doença mental: O Transtorno
Delirante Persistente. Este mal se caracteriza por delírios não bizarros (Freud
explica) em que o doente, ora falando ora escrevendo, busca ser compreendido
por seus ouvintes e leitores sabendo, ele mesmo, que tudo o que fala e escreve é
falso e absurdo.
Aqui está neste vídeo, mais uma das brefaias desse pastor confesso egotista,
aparentemente um egometa, não admitido assim por quem o admira; herege que se
diz (ou faz de conta?) evolucionista (no vídeo ele nega ser), um imaginado, um
simpatizante declarado do movimento pró-ateísmo e que aparenta ter de cor o
conteúdo do livro “Deus Um Delírio”, uma obra do ateísta, evolucionista e
humanista Richard Dawkins.
Preparemo-nos, pois vem ai mais um buzugo literário, se do tipo “Eu creio, mas tenho dúvidas”, aquele livro em que o melhor (1ª PARTE) ficou por conta da
transcrição de trechos do livro “Cristianismo Hoje” de CS LEWIS (plágio?). O
resto, bem: o resto...é resto mesmo.
Com todo o
respeito pelo passado do Gondim hoje, percebe-se manifesta, de clareza solar, a
sua intenção de criar uma nova seita e, mais à frente, a sua própria igreja, o
que podemos considerar: está na moda. Contradizendo o que também entende
como verdade, ai está ele fazendo teologia para captar adeptos e não
para transformá-lo como teólogo.
Este tribunal
pode ver que discreta e sutilmente ele está recrutando gente através dos seus
ditos (e escritos), quando diz estar tentando abrir portas de diálogo (não para evangelizar), com antropologistas, historiadores, cientistas, literatos, poetas: com
hedonistas naturais, com esse, com aquele...com o mundo. É como se as
Escrituras necessitassem de diálogos interdisciplinares para ser contextualizada
e entendida. Será que ele ainda não sabe o porquê de ser alvo de controvérsias
e de achincalhes nestes últimos cinco anos?
Será mesmo que não sabe?
Insolente sim, eu reafirmo, pois sabemos que ele sabe e, como
ninguém, ele sabe o preço de tudo e, infelizmente, o valor de nada.
Wilde,
provavelmente, o perdoaria, mas eu...tenho dúvidas.
Duma feita, o insígne
pastor Guedes publicou que para escrever seus mistifórios literários esse seu
conterrâneo, já meio brôco; sabe-se lá esclerosado (eu disse, gravem: sabe-se lá), baseia-se em citações de
escritores de todas as crenças e credos e,
raramente, nas Escrituras. Disse
ainda o amigão que os mestres internacionais do Gondim afirmam que a verdade do
evolucionismo está na dialética, com todos os pontos de vista.
Paulo alertou Timóteo sobre
os Gondins da época, que por não mais suportarem a sã doutrina e sentirem
coceira nos ouvidos, juntariam mestres (escritores hereges atuais) para si,
segundo seus próprios desejos e que se recusariam a dar ouvidos à verdade. (2Tm 4:2-4) Percebam que Gondim acabou
de corroborar um pensamento antigo que diz: “A dialética da razão e consciência
é menos poderosa que a dialética do interesse”.
Falemos, então, deste seu interesse
maior e do seu atual modus-operandi:
Ele silencia por algum tempo, enquanto
lê e decora o conteúdo de livros que o inspirarão, como escritor, a criar uma
das suas peloticas, revelando sua inconteste habilidade e destreza com a pena.
Podemos perceber neste vídeo a ironia em sua
retórica e em seu neologismar
- lampejos da revelação de uma
absurdez herética; são perceptíveis, também, lampejos de um psitacismo
imensamente “apurrinhativo”, uma paranoia, identificável em suas novas e absurdas acepções.
Nesta
sua triste reaparição, Gondim faz, praticamente, uma sinopse do livro “À ESPERA
DA AURORA” publicado há cinco anos, que ele diz ter lido, relido e o recomenda (Pelo amor de Deus não leiam!) - uma
obra do historiador Jean Delumeau que, aos 84 anos de idade, copiou e reduziu a compêndio (súmula) longos trechos de textos de autores como
Pierre Bayle, Marc Philonenko, Elie Wiesel, Blaise Pascal, Paul Claudel e de
outros mais. As ideias atuais do Gondim
são literalmente copiadas dos escritos desse senhor que nos sugere tomar
consciência da não potência de Deus, à luz do enigma (MISTÉRIO): a
humanidade de Deus; a existência do mal.
Este relator gosta muito das contemplações e das frases de
Albert Einstein. Aprecio, por exemplo,
esta sua frase: “O espírito cientifico, fortemente armado com seu método, não
existe sem a religiosidade cósmica”
Esta frase alude a um intrincado princípio filosófico cuja
latência - o não manifesto, o inexplicável, e o incógnito, representam o “pano
de fundo”, uma parte do contexto deste meu relato, algo dogmatizado apenas por
nós, cristãos autênticos, como uma verdade de fé, inacessa à racionalidade: O
MISTÉRIO - o enigma.
Sempre que a inteligência humana, qualquer que
seja ela, tentar interpretar os desígnios de Deus irá se defrontar com o MISTÉRIO;
irá esbarrar nele. Às vezes, quando isso acontece, como no caso do Gondim, ao
xerocopiar Delumeau, vem à luz a absurdidade, munida de contrassenso,
contraditos e disparates, frontalmente colidentes com o senso comum.
Acontece que, por hábito, depositamos toda a ideia de nossas
convicções na parte perceptível do MISTÉRIO com
o qual nos defrontamos. Esquecemos de que além daquilo que percebemos como
palpável e objetivo, há algo que se alimenta da substância etérea, da
imponderabilidade de DEUS e nela se abriga uma parte que
chamamos de essência por não distinguirmos, exatamente, tudo o que nela é
contido.
Registrem,
para nortear seus votos, o fato de que o comportamento do angustiado Gondim
está somatizando um conflito psíquico por estar demonstrando o medo
inconsciente que tem de si próprio. Este diagnóstico é do mesmo Delumeau, que
em sua obra “O PECADO E O MEDO”, denominou esta reação de “doença
do escrúpulo”.
Com
ares de historiador, Gondim tenta
imitar aquele autor, fazendo o mesmo (copiando) com
a diferença de valer-se, com mestria, de figuras de estilo/linguagem
(retórica), uma estratégia literária para induzir leitores e ouvintes a uma
interpretação que atende ao seu próprio interesse – o maior (nem todos sabem) é divulgar seu próximo lançamento. Esta
técnica, sobretudo ao escrever, leva o leitor à fixação, no texto, daquilo que
interessa realmente ao autor.
Senhores, eu creio que devo questionar: será que o blá, blá, blá sobre
as pressões dos que contestam suas heresias não estaria adicionando alguma
coisa à sua real pretensão que é vender seu novo livro? Este senhor é um dos
mais sacais e maçantes psitacistas conhecidos na atualidade. Ele bem que
poderia dispensar aquele seu ti ti ti
inútil e intrigante, que apenas demonstra sua habilidade para levar à
confusão leitores desavisados, com frases
de efeito, intrincadas, complexas, quando utiliza o seu vocabulário que, não desconhecemos, é
amplo, e o seu português, admiravelmente castiço.
A mensagem subliminar contida na mensagem da fita é: “Aguardem. meu novo livro já está no
prelo”.
Neste vídeo, não muito à vontade, só, como se num estrado montado num
tipo singular de palco, este notável ilusionista exibe suas habilidades através
de uma retórica refinada, inda que vazia da unção de Deus, quando se esforça para fazer desaparecer,
nada mais, nada menos que o Poder e a Onisciência do Criador de tudo e de
todos, sem que venhamos saber como o fará.
Onisciente? Bah! Quem disse que Deus preordenou todas
as coisas? - pergunta o Gondim;
Onipotente? Sem essa dele “tudo poder”, diz aquele
herege em sua especiosa argumentação.
Pelo amor de Deus, Gondim! Para com isso! “guarda sua boca e a língua; guarda sua alma das suas angústias!” (Pv
21:23).
Por que reproduzir os ditos daquele escritor, já
próximo à decrepidez? Isto é intrujice, uma
impostura usada como isca para fisgar ateus solidários às suas atuais burundangas,
amálgama de coisas imprestáveis para o Reino de Deus.
Amados, fartei-me de Gondins, Macedos, Malafaias e
de outros artistas ávidos por ser midiáticos. O que temos aqui? Um teólogo
relacional, tipo “Maria vai com as outras”? Será mesmo? Ou um exibicionista, um novo tipo de pelotiqueiro, um artista prestidigitador, habilidoso com a pena
à mão?
...E tem
sequência o show de subjetivismo em que suas avaliações e pontos de vista não
pessoais, pinçados em obras de diversos autores expõem o seu, hoje antipático,
individualismo. Para melhor governo dos participantes deste egrégio tribunal, acrescentem
o que vem a seguir, ao que ouviram nesta fita.
Com vistas a garantir o boró do mês...Luzes,
câmeras nele! É hora do circo! Respeitável
público...e ele assina, em seu site: “Pequenas
Ressurreições”.
Expert em estratégias literárias, ele
chega a enfadar-me, quando identifico em suas redações a reprodução
de ideias não suas, como se pode ler,
e sim de outros autores consagrados.
Perito em alterar frases e palavras ele faz da metábole uma constante em seu
estilo literário.
Gondim
escreveu: “As minhas mágoas e minhas dores nunca foram o suficiente para me
tornar nem cínico nem azedo”. Ai está, em síntese, uma versão metabólica de
ditos de Caio Fernando Abreu naquela sua crônica “Transformações – uma fábula”. Leiam-na – esta sim, eu recomento.
É perceptível a sua mágoa, como é
nítido o cinismo contido naquela fingida autocomiseração; como é visível
seu agastamento no azedume das ações propostas nesta sua excêntrica e
fantasiosa pós-ressurreição.
Pelo vídeo (áudio) e pelo texto em seu
site (leitura) o senhor Gondim, em sua defesa, quer nos persuadir a adquirir
sua nova obra. Esta mensagem subliminar (Leiam
o meu novo livro), contida em ambos os textos, funciona como um tipo de
hipnose indireta para que a assimilemos em nosso subconsciente, sem maiores
dificuldades ou bloqueio, e adquiramos o seu produto.
O que ele pretende ocultar está
(estaria) abaixo da nossa percepção consciente, na tentativa de influenciar
atitudes, motivações e escolhas daqueles ouvintes e leitores.
Centrado no Caio Fernando, esse cearense,
notadamente “fã de Clark Pinnock”, busca transportar seus prosélitos
na viagem que aquele gaúcho arretado descreve como “para
o de dentro” no
seu excelente “Morangos Mofados” – este também eu recomento.
Ele tenta (e não consegue)
ocultar aquele “quê” de soberba; de revolta; de desforra, encenando uma
acochambrada humildade, perdida depois de ter seu crédito pastoral negativado junto a cristãos autênticos (pastores, editores de
revistas, seguidores, etc).
Eu acuso esta sua decadência
quando ele, como se agoniado, declara estar abrindo portas de diálogos
interdisciplinares para descobrir-se e descobrir outros [cf Delumeau] que
aceitem suas falsas e absurdas afirmações.
Eliminando conjunções coordenativas nas frases
justapostas ele está usando excessivamente a parataxe na sucessão de frases coordenadas. A parataxe
é uma categoria linguística conhecida para ampliar o sentido do contexto, mas o
Gondim a está transformando num conceito crítico todo seu.
Ele age assim, sempre que busca atingir
o seu público: ele assina artigos em que, como de hábito, abusivamente,
despende expressões para aguçar a curiosidade dos seus desavisados leitores.
A publicação do seu livro pode, até, ser
noticiada, mas ele não trata deste assunto, diretamente, em seus textos.
Anotem amados, para nortear seu
julgamento: Nestes seus circunlóquios vê-se, claramente, que o
matreiro Gondim não está nem ai para os que, como ele diz,
o criticam ou enxovalham - seu negócio (oculto) é vender suas
obras e esta é a sua tática para divulga-las.
Observem no uso constante de hipérbatos
a sua tentativa de iludir as pessoas, combinando distintas sensações em “esbanjar
sinestésico”, querendo mostrar-se
íntegro e purificado, quando
se diz ressurgir dos mortos. Deixe-me rir! Eis outro arremedo; uma bisonha
inventiva; um tipo de imitação grotesca
de um deus mitológico. Osiris, talvez? Quem sabe?
Eu o absolveria, julgando de plano (matéria de
direito) se acusado de desconhecer estratégias literárias – ele conhece,
como poucos autores, a forma de induzir a interpretação dos leitores – isto é
incontestável.
Estranho é ler seu contraditório pedido
a Deus: “Peço a Deus que me ajude a jamais confundir franqueza com insolência;
e que graça se antecipe a toda virtude que eu imagine possuir”.
Perguntemos como ele perguntou, quando do
tsunami no Japão, em 27.12.04: QUEM DEUS
OUVIRÁ PRIMEIRO?
Deus ajudará a quem?
A um teólogo relacional, um herege “quase-ateu”, leitor/seguidor
de Delumeau, que tem dúvidas sobre Sua existência? Que contesta de modo insolente a
Sua soberania, Sua onipotência e onisciência? Que não mais aceita a Sua
imutabilidade? Que não mais admite Deus estar no controle de tudo por não ter
preordenado todas as coisas? Que não mais suporta a sã doutrina? Que se recusa
a dar ouvidos à Verdade, voltando-se para os mitos, através da abertura de
portas de diálogo com o mundo, com o
intuito de confundir a Palavra de Deus?
Ou ouvirá aquele que prega a Verdade absoluta? Que sabe que Deus tem misericórdia de
quem Ele quiser ter misericórdia e tem compaixão de quem Ele quiser ter
compaixão? Que se prepara a tempo e fora de tempo? Que repreende, corrige
e exorta com toda a paciência e doutrina, conforme o ensinamento do apóstolo
das gentes?
Recordem-se, senhores, daquele memorável
revés bíblico sofrido pelo Gondim, autodeclarado um “egocentrista simplório” em
sua réplica à carta aberta do pastor Eros Pasquini que, espiritualmente o taxou
de irresponsável. Ainda hoje, como se dando sequencia ao que disse, ele declara
com a mesma zombaria que, agora, para ressurgir como santo (?) e não como herói, bagunçou a sistematização de antigas certezas e desistiu das iniciativas divinas.
O que diz Salomão quanto a este espírito
zombeteiro? “Quanto ao
soberbo e presumido, ZOMBADOR é o seu nome; procede com indignação e
arrogância” (Pv 21:24)
Ele foi um herói? Dos gays? Dos abortistas?
Dos hereges, dos ateus? De quem afinal?
Conclusão:
O Gondim já vê o espiritual como algo demeritório ao
seu intelecto, por isso, há bastante tempo passou a valorizar a absurdidade, as
coisas absurdas, e o faz, ostentando uma vaidade grotesca, próxima ao risível.
Sempre que um tipo como o pastor Gondim
propõe-se a desvendar um enigma qualquer proposto pela sua
imaginosa inteligência, nosso Criador “rapa fora”, escapando da visão humana; escondendo-se em algum lugar como
num passe de mágica, incitando a criatura a procura-lo
E não é isto o que DEUS está
fazendo com o Gondim, acusado de ser um ”heresionista”? Ele mais parece um cego em meio a um
tiroteio; um cão desnorteado, caído de um caminhão de mudanças?
Nesta típica brincadeira de
“esconde-esconde” com o herético, DEUS provoca os vaidosos GONDINS
a avançarem, evoluindo continua e inesgotavelmente, na busca do conhecimento da
verdade.
Pobre
Gondim!
Quanta
frustração diante do “quase nada“ conseguido! Quanta decepção ante o MISTÉRIO, quase palpável além de transcendente,
nesse percurso pontilhado por contradições e paradoxos!
É preciso que ele se convença de que DEUS em certas ocasiões se deixa
tocar por uma incursão intelectual que é:
Quase ciência, além de filosofia;
Quase arte, além de sonhos;
Quase nada, além de tudo.
Eu
voto pela condenação do Gondim, sentenciando que ele se arrependa e volte para
a casa do Pai Eterno que o receberá de braços abertos, perdoando-o de todos
pecados que afetaram seu “sensus divinitatis”.
Se
não cumprir a sentença irá viver, entregue doravante, à sua própria sorte, como
dizem os cearenses: quando reprovam a conduta dos filhos teimosos:
“SUA
ALMA SUA PALMA; SEU CORAÇÃO SUA PINDOBA”
Terceira
Razão
Em 18 do mês passado, alguém posta um
comentário em minha última mensagem: MILAGRES. Escreve apenas: LINDO! O sinal de exclamação aguçou minha curiosidade
e fui conhecer a autora que se assina DÉBORA.
Ela é de Simão Dias, terra do artista
Marcelo Grassmann, xilógrafo consagrado mundialmente. Ela edita o blog ENVAGELHO
(assim como está escrito).
Ela transcreve passagens bíblicas e, com
fotos e frases curtas, transforma o seu espaço em algo aconchegante, ameno,
terno.
Eis uma jovenzinha de apenas 14 anos que
vem realizando uma obra pura e reta, uma estudiosa da Palavra. Pelo que escreve
ela se dá a conhecer como abençoada por Deus (Pv 22:6).
Num comentário emocionado pedi-lhe que
não parasse de escrever e sugeri um tema para que ela comentasse: o que pensa
do Deus Todo Poderoso que nos criou. Disse-lhe que meus amigos iriam comentar
em seu blog.
Vejam sua resposta ao meu comentário;
compare e confronte mentalmente o que ela escreve com as tristes bizarrices e
baboseiras escritas em blogs de gente que não tem JESUS no coração.
Em
nome de Jesus, deem uma força pra ela continuar escrevendo, visitando o seu
modesto blog.
Maravilhado,
lembrei-me da exortação e dos benefícios da obediência a DEUS
Que lição de vida para a família cristã, ameaçada
pelo advento de um diabólico kit-gay.
Gente! Quão bem aventurados os pais da DÉBORA MENEZES, abençoados neste mundo por
prestar obediência aos preceitos divinos, em atenção ao preconizado em Dt 11:18-21:
18 – “Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na
vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras
entre os vossos olhos”,
19 – “e ensinai-as a vossos filhos, falando delas
assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te”;
20 –“ e escreve-as nos umbrais de tua casa e nas tuas
portas”,
21 – “para que se multipliquem os vossos dias e os dias
de vossos filhos na terra que o Senhor jurou a
vossos pais,
dar-lhes como os dias dos céus sobre a terra”.
Que lição para esses hereges que parece terem
esquecido o contido em Dt 11:1 – “Amarás, pois, o Senhor,
teu DEUS, e todos os dias guardarás os seus preceitos, os seus estatutos, os
seus juízos e os seus mandamentos”.
Que lição para
aqueles tais que, embora convertidos, não admitem agir como crianças para que
adentrem no reino dos céus (Mt 18:3)
Que lição
para os que rechaçam as crianças, embaçando-as de
estar com o Senhor com os seus falsos ensinamntos, esquecendo que delas é o
reino dos céus (Mt 19:13).
Pai
querido e amado, Te louvo e glorifico o Teu santo nome; a Ti toda a honra,
glória e louvor. Que ensinos espúrios e mentirosos dos Gondins: falsos mestres,
falsos profetas, “heresionistas”, evolucionistas
apóstatas, teólogos relacionais e da prosperidade, não venham a dissuadir a DÉBORA,
Tua pequenina e jovem serva, da fé que tem na Tua Santidade, no Teu Poder.
Pai,
da mesma forma, anule toda e qualquer investida do maligno no sentido de
demovê-la de ser obediente aos Teus ditames.
Clamando
pelo perdão dos meus pecados, eu oro assim, já agradecido, crendo em Ti e nas
Tuas providências, em nome do Teu Filho amado: JESUS CRISTO.
Alberto
Couto Filho