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sábado, 1 de dezembro de 2012

O AMIGO

Por Alberto Couto Filho

Quando de um Congresso de Homens, recentemente fiz uma palestra na COMUNIDADE EVANGÉLICA FONTE DAS ÁGUAS VIVAS, igreja presidida pelo nobre pastor Norberto Ferreira Lucena, autêntico homem de Deus.  O tema desse Congresso está contido no texto bíblico “Deveres do Casamento”, em Ef 5:25 – “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”.

O assunto abordado foi “A LIDERANÇA NOS LARES” em que ressaltamos que a responsabilidade de um pai quanto à criação e educação dos filhos advém do próprio Deus
Essa responsabilidade, então procedente do Criador é enfatizada nas Escrituras, desde o ordenado por Moisés sobre as Leis de Deus, no AT: “Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te” (Dt 6:7), até a admoestação de Paulo para criarmos nossos filhos, no NT: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Ef 6:4).
Com profunda tristeza constatamos que, nestes últimos anos, raríssimas igrejas reportam-se a este importante assunto em ensinos bíblicos ou em sermões de pregadores da Palavra de Deus. Nossos líderes espirituais estão, praticamente, silentes diante da nefasta aceitação da união afetiva entre homossexuais que pretendem nos levar ao convencimento de que as famílias já não precisam, necessariamente, de pais para lidera-las.
Esta sacrílega e execrável Engenharia social, totalmente desconexa, ilógica e incongruente às Escrituras Sagradas e à própria Constituição Federal, vem querendo levar ao mundo a impressão de que, hoje, segundo ela, maridos e pais estão agindo como pessoas atoleimadas ou como déspotas esclarecidos, demonstrando uma total inutilidade na liderança dos lares, por estarem “por fora” da realidade atual.
Triste, muito triste é perceber a carência de pais verdadeiros. O que se vê, na realidade, é uma total desatenção dos pais para com os filhos, à medida que a exiguidade de tempo não lhes permite ocupar-se da sua educação. Muitos, até, criam seus filhos com tirania e violência. Preciso perguntar:
Por que os pais, com vistas à necessária educação dos filhos, não dedicam mais tempo, esforço e energia neste privilegiado e sublime mister? 
Por que os pais não buscam santificar os seus lares?
Por que os pais não ensinam seus filhos a amarem a Deus para serem, também, amados por Ele?
 (Pv 8:17)
Por que os pais não mais ensinam seus filhos a adorarem a Deus?
Por que os pais têm dificuldade para dizer “NÃO” aos filhos?
Por que os pais estão retirando da criança a disciplina, evitando fustiga-las? (Pv 23:13-14)

Será que têm medo de irritá-los quando da disciplina ou correção?
Será que esses pais não se apercebem de que com este comportamento estão abrindo mão de dar amor aos seus filhos através de uma educação que venha a desenvolver um bom caráter?

O papel de um pai é o de um “amigo”; é o de um “irmão camarada”. Neste papel, a ele conferido pelo Senhor, é refletida a sua importância na célula familiar.
O apóstolo Paulo ensina aos pais como serem “amigos” da esposa e dos filhos no convívio familiar (Ef 5:22/25, 6:4) e, convenhamos, liderar como “amigo” não é  uma tarefa das mais fáceis – Jesus que o diga!

Os mandamentos do Senhor responsabilizam os pais pelo ensino dos filhos.
Como “amigo” dos filhos o pai não deve incitá-los à ira e deve mesclar ponderação e coerência nas condições impostas às crianças (não prová-las além das suas forças), pois estas condições, se não coerentes, podem originar raiva e insubordinação.
Este pai/líder “amigo”, entrementes, deve ser suficientemente corajoso para disciplinar corporalmente os filhos menores, com vistas à manutenção do padrão bíblico na condição moral e decência do seu lar (Pv 13:24; 19:18; 23:13-14).
As nossas famílias precisam de pais – de pais, “amigos” de verdade que venham a atuar como líderes servidores em seus lares, demonstrando zelo e cuidados com seus familiares, quando do exercício da sua influência na lide com filhos e esposas, em atenção ao disposto por Paulo a Timóteo, numa de suas epístolas àquele seu discípulo: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente.” (1Tm 5:8).
Nós, servos, enquanto filhos de Deus, temos nossa privacidade entregue e pertencente ao PAI ETERNO e O temos como o ‘amigo’ confiável que nos ouve com amor e, que está sempre disposto a nos abençoar.   
Por assim, dispomo-nos através de orações a confidenciar a ELE nossas dificuldades, frustrações, dissabores, sentimentos, sucessos, insucessos e todas as experiências que vivemos. 
A propósito:
Lembrou-se de agradecer ao Pai por este dia que Ele te deu?
Lembra-se da sua surpresa ao ser acolhido por Ele, quando estavas abandonado e esquecido?
Lembra-se de Quem sarou as feridas da sua alma?
Lembra-se de Quem o libertou, livrando-o das algemas que o aprisionavam?
Quem pode ser melhor “amigo” que o Senhor que, por ti e por todos nós, à própria vida renunciou?
Ouça este louvor.

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