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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

VOCÊ JÁ CONVIDOU O ANIVERSARIANTE PARA A FESTA?

FELIZ NATAL!
Abençoamados leitores/seguidores

Pela primeira vez, em pouco mais de um ano, estou reproduzindo uma postagem de um outro blog, evidentemente, com a permissão de sua editora.
A mensagem contida no excelente texto  ensejou a este velho blogueiro, pedir-lhes para que não esqueçam do aniversariante no dia de Natal.
A jovem Raianny, editora do blog Adolescer, hoje com 20 anos de idade, chamo-a princesa pelo seu estilo “diferentaço” de escrita e tenho-a como  “fabulástica”, um amálgama de fabulosa e fantástica. Pena estar ausente da blogosfera.
Comentei assim após a leitura da sua mensagem:

Oi, Raianny
Abençoe-te Deus, abundantemente.

Ele é bendito por trazer-me até aqui.
Sou um jovem de 72 anos, neste momento, embevecido com a sua postagem, já reproduzida ali no “Coração que Pulsa”. Quando alardeei o artigo, meu filho posicionou-se desta forma: Olha só maluco! A menina mandou legal! O estilo dela é “diferentaço”; é show de bola... e coisas assim, significando sinceros elogios.
Preciso fazer dois pedidos, à jovem e bela blogueira:
O primeiro tem a ver com a sua idade: Procure manter este seu estilo jovial de escrita, enquanto adolescente, e preserve esta sua adolescente graça por toda a juventude; por toda a sua vida – fale sempre de fé, de amor e de paz, nem muito de menos e nem pouco de mais, da forma como narrou sobre Jabes, em meio à sonolência causada pela leitura da descendência de Judá.
Em segundo lugar, permita-me publicar sua sábia mensagem em meu espaço virtual, creditando-lhe sua autoria . Antes de atender à minha pretensão, dá uma passadinha lá no meu blog . Identifique-me e, se lhe aprouver, comente.
Se autorizado, você vai ver o preâmbulo que farei para que os doutos “marmanjos” da blogosfera que visitam aquele meu espaço se constranjam diante do seu invulgar talento.
Vou fazer com que Deus “pare tudo” para me atender – vou orar por você.
Que o esplendor da glória do Senhor resplandeça sobre você e seus familiares.
A Clélia é a “tia” – Eu sou o “vô” – Cresça, apenas.
Admiro-te.
Alberto

Raianny Duarte disse...
Olá Alberto.

Muito obrigada pelo comentário no meu blog, fiquei muito impressionada, é bom saber que Deus tem abençoado o meu jeito de escrever.
Que lindo o seu blog, gostei muito!!!
E sim, vou atender aos seus pedidos, não quero nunca perder a sensibilidade e o ministério que Deus me concedeu para escrever e crer que vidas serão alcançadas.
E fique a vontade para pegar o texto.
Obrigada por orar por mim e pelos elogios, que Deus te abençoe muito!!!
Parabéns pelo seu blog.


VOCÊ JÁ CONVIDOU O ANIVERSARIANTE PARA A FESTA?
Por Raianny Duarte

Chegou a hora de falar do Natal... Natal não é só uma data, natal é um estado de espírito.
As famílias se reúnem, as pessoas se abraçam, trocam presentes, ficam solidárias, e um tal de “espírito natalino” reina no ar.
Eu, particularmente, não sou muito fã de Natal.
Eu gosto do meu aniversário. Eu nasci no dia das crianças, e isso era um problema porque eu só ganhava um presente hehe
Agora que eu cresci não tenho mais esse problema já que com 19 anos não se pode pedir um conjunto Lego e um Banco Imobiliário de presente, mas ainda continua sendo dia das crianças, e eu estou cercada delas, e quando é no MEU aniversário, uma pontada de egoísmo atinge meu coração, elas ganham presentes, no MEU aniversário,
Mas amigos, isso não é só sobre presentes...
Se coloque nessa situação...
Você é um cara legal, todos os seus amigos te amam, você é um exemplo de bondade, de fé, de mansidão, você é o cara, um líder, alguém que é capaz de dar a sua vida para salvar quem não merece, você, meu querido amigo, é alguém que está sempre ali para ajudar as pessoas.
E seu aniversário está se aproximando, você não quer presentes, só quer a companhia dos seus amigos, conversar, e quem sabe comer alguns salgadinhos, um refrigerante, algo simples, mas que lembre que é por você que eles estão ali.
Os dias vão se passando e você percebe uma mudança no clima, enfeites, luzes, caixas de comida, bolas coloridas. UAU.
Será que estão preparando uma festa para você?
Ninguém te falou nada, e você finge que não sabe, pode ser que seja uma surpresa e você não quer estragar a emoção.
Você começa a ficar empolgado, muitas pessoas participam da arrumação da festa.
È, você tem amigos bacanas... Que sorte a sua.
E chega o grande dia
Está dando a hora da festa que você viu sendo divulgada em todos os meios de comunicação, e você começa a ficar preocupado, ninguém te falou nada ainda, mas você não quer deixá-los esperando, você se arruma e vai para a festa.
Chegando à entrada você vê muitos presentes... E logo percebe que eles não são para você, afinal, você não usa gravatas e muito menos brinca de bonecas. Que estranha essa festa.
Tudo na casa diz que a festa é para você, luzes piscam formando seu nome, quadros encenam o seu nascimento, algumas miniaturas da sua mãe, seu pai, e das pessoas que te visitaram no hospital quando você nasceu, são colocadas em um canto da casa, a festa é sua...
Você continua andando, mas ninguém te da atenção, você circula entre as pessoas, algumas bebem, outras comem, algumas até cantam sobre você, mas ninguém parece perceber a sua presença.
Será que você deveria ter vestido uma roupa melhor? Talvez seja essa camisa amarela que não está combinando com o seu sapato, é talvez seja por isso que ninguém esteja te olhando.
Você se senta em uma mesa vazia, perto de uma criança rasgando alguns pacotes de presentes. Ela ganhou umas coisas legais. Você se sente feliz por ela, mas de repente seus olhos vêem algo que seu cérebro demora algum tempo para processar, a criança larga a sua pilha de presentes e corre para um senhor barbudo vestido de vermelho carregando um saco, ele entra e tem a atenção de todos. Você se levanta, pensa que talvez agora te chamem para te parabenizar, ou dizerem para você curtir a festa, que é sua.
Mas isso não acontece...
O senhor gordo e barbudo vestido com aquela roupa vermelho berrante, começa um discurso de como as pessoas “boas” receberão presentes, e as “más” ficarão com vergonha.
Um discurso que fala de como as criancinhas que se alimentaram direitinho ganharão um playstation3, e as crianças que não comeram o que a mamãe mandou vão chorar e se lamentar por terem sido desobedientes.
Você pense que isso é muito injusto, e as crianças que não comeram porque não tem o que comer, elas não vão ganhar os presentes? E as pessoas que não conseguem ser boas porque tudo que conseguem ver é o sofrimento? Essas pessoas também merecem os presentes.
Ai você tenta interceder, mas te mandam calar a boca e não interromper o discurso do “bom velhinho”
Você continua por ali, rondando, esperando um olhar de agradecimento, algo que não seja falso como os quadros que ilustram a sua chegada ao mundo, um aperto de mão te parabenizando, mas só vê coisas escritas com seu nome fabricadas em lojas onde as pessoas nem sabem quem você é.
Você não recebe nada...
A festa acaba, e você leva todos para casa em segurança, e depois volta para limpar a bagunça.
“- Tchau pessoal, que bom que vocês se divertiram na festa que preparam para mim”
E no outro dia, tudo volta ao normal, às pessoas te procuram para resolver os problemas delas, e agem como se nunca tivessem te ignorado na sua própria festa.

É assim que eu acho que Jesus se sente no Natal. A verdade é que fazemos festas lindas, mas não nos damos o trabalho de convidá-lo para o próprio aniversário.
Faça diferente neste Natal.
Faça mais do que ser solidário e doar um agasalho para alguma campanha de shopping, faça mais do que cantar canções natalinas e fazer uma oração. Convide-o para a festa, a festa que você preparou para ele.
Mostre que mesmo sendo uma data simbólica, é o aniversário dEle e Ele precisa estar presente.ca, é o aniversário DELE e Ele precisa estar presente.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

KIBERNETES - O REMÉDIO PARA IGREJAS DOENTES - A BULA DA EFICÁCIA - (REPRODUÇÃO)

Amados leitores,
Estou dando  retoques finais à mensagem em que, respondendo a comentários estranhos de estranhos comentaristas, comparo os males do ANONIMATO com o mal da AUTOGLORIFICAÇÃO, para ver dos males o que é pior. Por lá estarei falando sobre poltronaria, pusilanimidade, presunção, "vã-gloria", vaidade e sobre o orgulho, aquele pecaminoso,odiado pelo Eterno, como de praxe, sem deturpar a Verdade única que é a Palavra de Deus.  Pedi ao Gleison, meu abençoado e eficiente colaborador para republicar o meu primeiro artigo neste meu humilde espaço.
Ele data de julho de 2010
Mudei umas coisinhas do seu  conteúdo em razão dos dias piores (já foram maus) que estamos vivendo. 
Vejam como ficou

KIBERNETES - O REMÉDIO PARA IGREJAS DOENTES - A BULA DA EFICÁCIA - (REPRODUÇÃO)


Por Alberto Couto Filho

Se quisermos obter um diagnóstico preciso acerca da saúde de uma igreja, devemos nos basear na efetividade da sua liderança ou, ainda, na presença ou ausência da unção do Espírito Santo nas ações efetivas de seus líderes.

É sintomático: Se a eficácia da liderança é resultado da adoção de práticas que ensejam notório crescimento, a igreja é (está) inteiramente saudável (exceção para as que professam a teologia da prosperidade – vide Bula: Indicações/Contra-indicações) caso contrário, a ineficiência, sintoma indicativo do mal, do estado mórbido do corpo de Cristo, nos levará a um só diagnóstico: a liderança inexiste.
O que se vê então são tentativas inúteis de combater a ineficiência, para evitar os efeitos danosos da enfermidade, ação totalmente inócua diante do mal da ineficácia.

É preciso combater a causa, a origem da doença, apregoando, ensinando e disseminando a prática da Liderança Servidora Transformacional de Jesus.
Leio em várias narrativas, nas Escrituras Sagradas, sobre a responsabilidade individual dos líderes pela restauração, pelo crescimento e também pela decadência e declínio do que estavam liderando.

Em Neemias, por exemplo, este fato pode ser comprovado, quando o copeiro do Rei Artaxerxes tomou conhecimento do mal, através de Hanani, seu irmão, quando relatada a desolação de Jerusalém, com a derribada dos muros da cidade (Ne 1:3).
O mal, então identificado por Neemias, já como governador, levou-o a orar ao Senhor, encorajando os judeus que haviam retornado do exílio da Babilônia a restabelecer a sua comunidade e arredores.

A Bíblia registra a eficiência de Neemias, quando administrou o conflito criado pela reconstrução dos muros, desde seu início em (Ne 2:9/10) até o clímax do conflito em (Ne 6:1/14) e também assinala a eficácia da sua liderança ao final da restauração dos muros em (Ne 6:15).
Os níveis de sinergia alcançados junto aos que trabalharam na reconstrução dos muros, sob a liderança de Neemias, nomeado governador na terra de Judá, se comparados às ações e reações dos primeiros governadores: Sesbazar (Ed 5:14) e Zorobabel (Ag 1:1) não só corroboram a existência da doença como devem preocupar nossas lideranças atuais, quanto à busca do beneplácito soberano de Deus para erradicar o mal da ineficácia. De fato, não existem grupos ou equipes fracas. Existem sim, líderes fracos (Ne 5:15).

Criei o medicamento genérico “Kibernetes”, para combater o mal e, ao mesmo tempo, consubstanciar todo o meu texto (livro). Ele contém o mesmo fármaco (princípio ativo): Na mesma dosagem; mesma forma; administrado pela mesma via; indicado terapeuticamente como o “de marca e referência” mundiais; apresentando a mesma segurança, a mesma eficácia clínica e a condição de ser o único que pode ser intercambiável com o “de marca e referência”.

A bioequivalência do “Kibernetes” pode ser testada quando o seu uso é associado à oração permanente
Sua ação, composição, propriedades, indicações e efeitos, guardam total similaridade com o medicamento indicado para a cura de todos os males: O “de marca e referência” – O Senhor Jesus Cristo.

Portanto, leia a bula.

A Bula da Eficácia

“KIBERNETES” – (The Transformational Servant Leader)

Informação ao paciente

O “Kibernetes” é derivado da palavra grega “kibernesis” que tem o significado de “liderar”. Ela faz referência ao líder eficaz que sabe onde está; para onde vai e como se safar das ameaças e dificuldades encontradas no seu caminhar.
Ele é um desenvolvedor da capacidade de interagir e integrar pessoas (sem qualquer acepção) num processo de influência, visando o alcance de resultados eficazes, entendidos como comuns por todos os envolvidos no processo; objetivando transformação de vidas, mediante a renovação das mentes (Ef 4:2), (1Co 1:10), (Dt 16:19), (At 10:34), (Ef 6:9), (Mt 7:15), (Rm 12:2), (Fp 3:21), (Jd 3), (Is 51:56), (Lc 1:77), (Sl 96:3), (Mt 28:18,9).

Composição

Caráter e ações, procedimentos, habilidades, estilos e posturas, atitudes necessárias para levar às pessoas que, nas igrejas, participem da liderança:

=>O amor (comportamental/incondicional), o altruísmo (1Co 13:1-8);

=>A obrigatoriedade de “servir” e “sacrificar-se” (Dn 7:14), (Is 52:13), (Is 53:12), (Mt 20:28), (Mc 10:45);

=>A utilização de técnicas destinadas a um relacionamento sinérgico entre as pessoas, visando motivá-las e engajá-las para, juntas, maximizarem a qualidade e otimizarem resultados (1Ts 2:8), (Tt 1:9), (Pv 18:13), (Ec 1:8), (1Co 15:11), (Pv 15:21), (Rm 2:1), (Cl 3:13,15,16), (1Co 12:4-6), (1Co 1:10), (2Sm 24:16), ,(1Co 3:6-9), (2 Jo 9-11), (Mt 28:18,19,20);

=>A aprendizagem apropriada, quanto ao tratamento dispensado às pessoas lideradas, em função de uma situação observada; do nível de desenvolvimento (maturidade espiritual/emocional) e das variáveis de natureza pessoal (necessidades, valores e motivações) de cada uma delas (Rm 12:7), (1Sm 12:23), (Tt 2:7,8), (1Tm 5:1), (Pv 1:1-3), (1Ts 5:14), (Cl 4:6);

=>Habilidades transferíveis, conhecimentos gerais e educação (Pv 1:5);

=>A adoção de postura conselheiral/provedora, ora comportando-se Diretivamente, ora provendo Apoio (exortando) aos liderados (Pv 11:14), (Pv 15:22), (Pv 24:6);

=>A orientação, o treinamento, o aperfeiçoamento, o reconhecimento e o empoderamento (o IDE) (Mc 6:8-11), (1Ts 1:4,5), (Mt 28:18-20);

=>A mentoria, quando apascentadores, guias, conselheiros ou mestres (Mt 5:1-11), (At 2:14-36), (At 3:11-26).

Propriedades

O “Kibernetes”, quando utilizado da forma prescrita, tem as seguintes propriedades (Missão):

A – Levar o líder/paciente a atuar como agente de transformação (mudanças), evitando que haja a manutenção do “status quo”, conhecida inibidora da humildade e causadora do mal da mediocridade e criando uma forte disposição para a aceitação de desafios. A mentoria, um dos componentes da sua fórmula, age em meio aos liderados para vencer adversidades (tribulações); para fornecer direção; para criar algo único e novo; como fomentador de ousadia e intrepidez (Ef 3:16), (Fp 4:13), (Rm 8:31), (Sl 27:5), (Pv 16:9), (Is 42:9), (Ap 21:5);

B – Estimular e motivar o autodesenvolvimento e a participação, ativando a perspectiva de crescimento pessoal e espiritual através da ação desenvolvedora da capacidade das pessoas. O papel do “Kibernetes” nesta propriedade é interessar-se pelos liderados; ouvi-los; acatá-los e acomodar ou satisfazer suas complexas, mas legítimas necessidades humanas, como condição para sua automotivação e para o seu comprometimento (empenho/disposição) em relação às metas e objetivos da obra (Pv 1:5), (Pv 9:9), (Cl 1:10), (Lc 2:52), (Lv 19:18), ( Mt 22:39), Mc 12:31), ( Rm 13:9), (Gl 5:14), (Tg 2:8), (1Ts 2:17-20), (2Pe 3:14);

C – Agregar (integrar) os liderados, levando-os à unidade e à participação voluntária, no exercício do seu papel de catalisador de resultados. Esta propriedade faz com que o medicamento produza efeitos benéficos não só para a igreja, mas para a sociedade como um todo (2Cr 5:2), (Is 45:20), (Lc 15:6), (Ef 4:12,13), (1Co :10), (1Pe 3:8);

D – Identificar liderados não-conformistas genuínos, seguidores que podem lhes encaminhar ao futuro, separando-os dos falsos não-conformistas (o joio) que apenas causam aborrecimentos e nada fazem de útil. Os não-conformistas legítimos (o trigo) são pessoas que se destacam no exercício de suas funções e que não se preocupam apenas com suas próprias idéias, mas com as metas da Igreja e que já exercem alguma influência e têm adeptos, admiradores ou seguidores (1Tm 1:19,20), (2Tm 2:16-18), (Fp 2:20-25);

Informações ao líder/paciente

Aconselha-se que o líder demonstre a pretensão de ser “grande” ou “maior” no desempenho das suas funções, ou seja, que busque a eficiência no relacionamento com as pessoas, além de uma performance irrepreensível ao “servir” e assistir aos outros, provendo-lhes Direção e Apoio.
O medicamento não é recomendado para pessoas que objetivem a primazia, a ostentação do poder, o status de “primeiro” mandatário. Estes podem sofrer conseqüências danosas no contacto/ingestão do produto e apresentarem sintomas de humilhação. A ação esperada do “Kibernetes” é fazer seguidores, reduzindo e até acabando com a tão natural resistência das pessoas às mudanças (Mt 20:26,27), (Mc 10:43,44), (Lc 14:11).

A sua ação aconselhadora identificará necessidades ainda não satisfeitas e atuará decisivamente sobre as disfunções do tipo: moral baixo, murmuração, hostilidade, obstrucionismo, defensividade, inveja, territorialidade e ansiedade crescente, conhecidas reações, típicas do ser humano, quando não ocorre uma adequada gestão da mudança encetada, visando minimizar ou mesmo coibir tais reações. Os componentes do medicamento atuam de modo seletivo quanto às pessoas, oferecendo-lhes tratamentos diferentes, por não ser desconhecido que elas são, conforme o Criador, do mesmo modo, diferentes (Cl 4:5,6), (1Ts 5:14).

O “Kibernetes” estimula e motiva os líderes/pacientes a se preocuparem com o que estão fazendo. Seu uso permanente forja o caráter dos liderados no cadinho do amor ao próximo, tornando-os altruístas, e recompensa-os pelo desempenho superior. O medicamento promove a comemoração pelo progresso e sucesso alcançados fazendo com que haja testemunho das pessoas cujas vidas foram transformadas e leva os líderes a relembrar continuamente a visão de Deus para a igreja. Os líderes/pacientes passam a encorajá-las, destacando o crescimento pessoal de cada uma delas (Rm 15:2), (Pv 3:29), (Cl 3:24), (Mt 16:27), (Fp 2:20-25).

O “Kibernetes” foi desenvolvido com base na ciência de que “nada é tão desigual do que tratamentos iguais para pessoas desiguais”. Desta forma, o efeito único esperado é o sucesso decorrente da eficácia apresentada pelo medicamento

Observação médica, muito importante

Os pacientes devem atentar para a validade do medicamento e para o fato de que o mesmo pode ter seus componentes falsificados. Fora da validade e com componentes falsos, são observáveis: a ausência de “unção”, de habilidades, de competência, de empenho e de disposição. Além disso, aos sintomas citados a seguir, nas Indicações, aliam-se prepotência (uso coercitivo do poder) e vaidade. Dessa forma, a eficácia do medicamento estará seriamente comprometida. Neste caso sugerimos um providencial e mais íntimo contacto com o Médico dos médicos (Jr 23:1-4), (Ez 34: 1-10), (Mt 7:15), (2Tm 2:14), (Tt 1:10-16), (2Pe 2:1).

Indicações/Contra-indicações

a)                  No tratamento da ineficácia

Este medicamento é indicado no combate ao uso abusivo do poder de posição; à apostasia; às doutrinas heréticas; à falta de autoridade legítima; ao individualismo; à egolatria; ao egocentrismo; à arrogância; às lideranças não desenvolvidas; ao esgotamento espiritual; à incapacidade de gestão; ao desestímulo à criatividade, à inovação (mudar, pra que?); a desmotivação; ao espírito rotineiro; ao conformismo e à mediocridade satisfeita.

O “Kibernetes” é contra-indicado para líderes meramente posicionais, com sintomas de acomodação crônica, conformismo natural, passividade obtusa, aversão a feed-back negativo, ganância e males semelhantes, que já passaram, sem resultado, por tratamento à base de seminários teológicos, conselhos, exortação, admoestações e recomendações.
    
b)                 No tratamento dos estados mórbidos causados: pelo amor ao dinheiro (teologia da prosperidade); pelas heresias da teologia relacional e do teísmo aberto.

O “Kibernetes”, nestes casos, é um suplemento espiritual com ação coadjuvante no tratamento de apóstolos, bispos e  pastores, cognominados como ”vendilhões do templo” que, publicamente, mercadejam a fé dos incautos (Ec 5:10) e dos que questionam a soberania, a onisciência e a imutabilidade do nosso Deus.

Reações (não adversas)

Este medicamento deve ser usado também por líderes dotadas das qualificações para o exercício da influência, possuidores do “dom de governos”. O uso do medicamento irá reforçar o seu DNA espiritual e sua eficácia irá produzir líderes/seguidores também eficazes. O sucesso terreno virá em seguida ao reconhecimento da importância espiritual da liderança orientada, primeiramente, para a busca às coisas do alto, valendo-se do poder pessoal com autoridade legítima (1Co 12:28), (Mt 6:32,33).
A medicação irá capacitá-los a ver o mundo por uma ótica diferente e a reagirem naturalmente a toda e qualquer circunstância contrária (adversidades, tribulações) aos seus mais lídimos interesses.

Efeitos colaterais

As pessoas que possuem um alto potencial, mas apresentam um baixo desempenho, o “Kibernetes” pode levá-las a um futuro aproveitamento.
Líderes de alto potencial e que apresentam também um alto desempenho; que crêem em Deus; que têm fé e sabem que não há limite nem mesmo para o pensamento, têm no uso permanente do “Kibernetes” a alavanca para a eficácia e o deleite de um futuro feliz na presença do Senhor (Gn 15:1), (Mt 5:3-11).

Posologia

É essencial usar o “Kibernetes” sob a forma de liderança servidora/transformacional, cuja ação de educar, servir e encorajar conduz pessoas e equipes à plena conscientização de uma visão, dos objetivos traçados e à total coesão e integração do grupo (unidade).
É esperado um possível empoderamento (liberação de poder), a partir de altos níveis de motivação; de envolvimento; de comprometimento e de participação voluntária dos liderados (Jo 17:23), (Ef 4:12), (1Co 10:17), (1Co 1:10), (2Co 13:11), (1Pe 3:8), (Mt 28:18-20).

Super dosagem

A ação do desenvolvedor de Capacidades do produto na gestão de pessoas é algo muito específico. Não há referências sobre a ocorrência de problemas particulares após super dosagem. É muito grande a possibilidade de que ela venha a ser benéfica para muitos líderes/pacientes.

Interação Medicamentosa

A ação garantidora do comprometimento, da participação voluntária, da co-responsabilidade e contribuição criativa dos liderados, será mais rápida e facilmente alcançada se o líder/paciente associar o uso regular do “Kibernetes”, aos conceitos de amor e espiritualidade; às boas práticas de servir e sacrificar-se para ajudar ao próximo (altruísmo), pois estes são componentes básicos da fórmula da Liderança Servidora Transformacional (Fl 1-25).

Recomenda-se, antes de iniciar o tratamento, que o líder/paciente defina o perfil e o nível de desenvolvimento ou grau de maturidade dos seus liderados, com vistas a dinamizar o seu potencial e avaliar desempenhos, objetivando a formação de seguidores/substitutos e o suprimento das necessidades de encarreiramento (1Co 3:1-3).

Ações terapêuticas do “Kibernetes”:

“Caminhar, caminhar sempre à frente de todos; como piloto, ser também mecânico, telegrafista, navegador; ficar de pé, quando os outros se sentam; sorrir, quando cerram os dentes; dar de beber, quando têm sede (Jo 7:37) e um coração quando lhes falta um (Jr 32:39). Carregar o cansaço dos fracos (Mt 11:28); Iluminar os que se acham em trevas (Jo 1:5). Esperar por sete (Js 6:15/16); querer por dez (Gn 18:32/33) e, em secreto em seu quarto, orar por eles ao Pai Eterno que tudo vê em secreto, para que todos sejam abençoados (Mt 6:6)”.

Farmacêutico responsável:  Dr. Alberto Couto Filho
Doação sem prescrição médica
Laboratório: Comunidade Evangélica Fonte das Águas Vivas – Jacarepagua/Rio de Janeiro
Indústria Evangélica Brasileira


terça-feira, 5 de julho de 2011

DEUS, CIÊNCIA, SICÔMOROS – O JOGO DO MISTÉRIO - PARTE II

DEUS, CIÊNCIA, SICÔMOROS O JOGO DO MISTÉRIO
Parte II

Prossigamos com o jogo.
Eis o Mistério!
O que teria levado Zaqueu, chefe dos publicanos de toda a circunvizinhança do Jordão, a subir naquele sicômoro, naquela figueira-amora (Lc 19:4), para ver Jesus passar?
ü      Seria a curiosidade despertada pela comentada cura do cego Bartimeu (Lc 18:43, Mt 8:28), ali mesmo, às portas de Jericó?
ü      Seria, realmente, a busca do preenchimento de um vazio, de uma carência espiritual do seu coração?
ü      Teria sido a perda da mão-de-obra qualificada de Levi (Mateus) filho de Alfeu (Mc 2:14; Lc 5:27), um dos seus cobradores de impostos que, prontamente, atendeu ao chamado de Jesus?
ü      Seria um possível mal-estar causado pelas exigências de Jesus, quanto à cobrança dos impostos, no batismo de arrependimento pregado por João (Jo 3:3), que estariam criando perspectivas de uma inaceitável redução dos seus ganhos escusos?
Zaqueu, pecador voluntário, enriquecera através da corrupção e, como seus agentes, coletava mais do que o tratado com os romanos, para aumentar o seu salário.

Por ser perceptívelapenas, a superação dos obstáculos encontrados para chegar até Jesus (tacanhice em todos os sentidos, a classe social, o não ser bem quisto pelos contribuintes, a multidão) depositou-se toda a idéia de uma convicção nesta parte do mistério.
Por esta razão, temos ouvido um sem número de pregações com temas específicos como: O destemor, o interesse, a coragem, a disposição, o empenho, o denodo e o sacrifício de Zaqueu, na busca da Salvação, a murmuração dos fariseus e escribas sobre o contato pessoal do Mestre com aquele pecador e o posterior arrependimento daquele “baixinho” corrupto.
Na Parte I escrevi que nossa percepção não vai além do que admitimos como palpável e objetivo. Não atentamos para a essência que se refugia na imponderabilidade do Criador e, sendo assim, não conseguimos distinguir o seu conteúdo.

Entre contradições, paradoxos e dúvidas, em meio a seitas, falsas religiões e filosofias mundanas, posso perceber hedonistas e materialistas, esquivos da fé, questionando a seriedade do Evangelho de Jesus Cristo.
Hoje, mais que nunca, as razões de ser da pregação do Evangelho precisam ser entendidas por aqueles que têm dúvidas.
Pedro em sua carta primeira orienta os forasteiros da Dispersão para “...que estejam sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós.” (1 Pe 3:15”). Então, não imaginemos que, tão somente, convinha a Jesus (Lc 19:5b) buscar o arrependimento do tacanho Zaqueu. Era preciso que o Salvador lhe demonstrasse a verdade da fé que Nele existia para que aquele publicano se tornasse um cristão.
Essa verdade, a verdade do Cristianismo, faz-nos perceber que a fé cristã se alicerça numa cosmovisão racional.
Alan Myatt, teólogo, psicólogo e historiador bíblico afirma, categoricamente, que o estudo da Apologética é necessário, até porque o Criador não professa o suicídio intelectual para que venhamos a crer. Ela, a apologética, nos ensina a defender a cosmovisão cristã.

E o mistério?
O que levou Zaqueu a subir naquela árvore para ver Jesus?
Curiosidade? Preenchimento de uma carência espiritual? Sua indignação pelos ensinamentos de Jesus aos seus agentes coletores de impostos, no batismo de João?
Mas, esperem!
Vejam como é fascinante o jogo do mistério!
Ø      Por que um sicômoro, uma figueira-amora, uma amoreira, dentre as muitas árvores conhecidas na Botânica Bíblica?
Ø      Por que aquela espécie de figueira dentre as mil espécies existentes?
Ø      Por que a figueira, dentre aquelas sete árvores que cresceriam na Terra Prometida, cujos frutos serviriam de alimento para o povo que se fartaria e louvaria a Deus pela boa terra que lhe dera? Esses alimentos são citados na exortação de Moisés para que os homens tivessem em memória, os benefícios do Senhor (Dt 8:7,8).
Ø      Por que um sicômoro e não uma oliveira, uma palmeira, uma acácia, um bálsamo ou um carvalho?
Pois é, estou conjeturando sobre a essência, algo que percebo como parte deste mistério – algo alimentado pelo imponderável de Deus.
Na lucubração do meu intelecto há registros de uma comparação entre a participação e o posicionamento daquele sicômoro, com as verdades espirituais contidas no Livro Santo.
Começo aqui a depositar minhas convicções em minha ideação, não sobre a tacanhice de Zaqueu, mas sobre sua insignificante participação, quando comparada à existência daquela figueira em sua trajetória, rumo à Salvação da sua alma.
A Botânica conhece o sicômoro como “fícus sycomorus”. Seu tronco é muito forte e seus galhos crescem muito próximos do chão, formando uma espécie de banqueta a menos de um metro de altura, possibilitando a subida a esta plataforma de onde brotam os ramos e dali, como num tamborete, pode-se melhor olhar os que passam abaixo.
Em não havendo aquele sicômoro no texto, face à pequenez do maioral dos publicanos, Zaqueu não existiria, para nós, cristãos.

Embasado na natureza humana das árvores, para mim é perceptível a correspondência entre seus frutos e as ações de um justo, se em permanente florescência.
Eis minha "Tese", para fomentar o mistério e incitar meus leitores à reflexão e a participarem do jogo:                                                              
“AS ÁRVORES FRUTÍFERAS SÃO COMPARADAS ÀQUELES DE NÓS, CUJAS ATITUDES, CONDUTA E AÇÕES (FRUTOS) ENSEJAM SALVAÇÃO AOS PERDIDOS”
Fui por ai, disposto a tornar relativo o valor daquele homem corrupto na narrativa bíblica, ante a presença marcante daquele sicômoro,
Enquanto Zaqueu, uma ovelha salva dentre as perdidas de Israel, é cantado em prosa e verso, para realçar sua atitude, quase nada se comenta sobre a Salvação obtida como conseqüência da missão especial de Jesus na terra, a Quem convinha buscar um encontro em sua casa (Lc 19:5b).
Nem mesmo o sicômoro que ensejou tal encontro mereceu do Dr. Lucas, a ênfase apropriada. É neste aspecto do mistério que repousa o meu descortino, a minha percepção. Se o evangelista não destacou o posicionamento daquela figueira, eu o faço nesta mensagem, por ver na sua participação algo além do palpável, do objetivo, a parte não-perceptível do mistério com o qual me defronto neste jogo que me encanta e fascina.
Não me toco para uma questionável carência espiritual daquele pecador, pois estou convicto da sua insatisfação e desespero com o que fora recomendado no batismo de João.
Percebi muitas coisas e muito aprendi com a Botânica Bíblica.
A árvore, como toda a criação, foi criada por Deus segundo a natureza humanaAo homem, disse Deus, que todas as árvores em que houvesse frutos e dessem sementes, lhe seriam para mantimento (exceto a árvore do conhecimento do bem e do mal) e, para que fixássemos esta comparação, a Palavra diz que a nossa vida assemelha-se a um período de semeadura, quando o reino de Deus é comparado, no Evangelho de Mateus, a um homem que semeou boa semente em seu campo (Mt 13:24).
Em (Lc 8:11-15), temos a percepção de que a Verdade está sendo comparada  ou corresponde a uma semente, e os homens, ao lugar onde é semeada. Se em boa terra, ela frutifica com perseverança, produzindo a cem, a sessenta e a trinta por um (Mt 13:23).
Suas folhas representam o conhecimento – no justo significam o conhecimento da fé;
As flores representam a sabedoria – no justo é a intenção, o prazer de ser útil, o amor ao próximo (altruísmo);
As sementes relacionam-se a tudo aquilo em que se acredita – no justo são as verdades espirituais contidas nas Escrituras Sagradas.
Deus oferece, a cada um de nós, justos, a possibilidade e a oportunidade de gerar a regeneração, como ocorreu com Zaqueu.
Assim como na semente da fruta há todo um esforço para ser gerada uma árvore, todo homem deve se esforçar para se tornar mais espiritual e eterno, como as palmeiras, as oliveiras e os sicômoros – como aqueles sicômoros reconhecidos nos versos do poeta Augusto dos Anjos, em seu poema “MATER”:

Clara, a atmosfera se encherá de aromas
O sol virá das épocas sadias
E o antigo leão que te esgotou as pomas
Há de beijar-te as mãos todos os dias!

Quando chegar depois tua velhice
Batida pelos bárbaros invernos
Relembrarás, chorando o que eu te disse
À sombra dos SICÔMOROS eternos.

É do crítico literário André Cerviskis uma mito-crítica da obra lírica da escritora-poetisa Lucila Nogueira (EMILCE) em que, simbolicamente, faz da presença daquelas três árvores, algo significativo para que seja entendida a relação entre a divindade e a natureza humana das árvores:
v      As palmeiras simbolizam a grandeza, a soberania, a transcendência do Criador. Elas são árvores gigantes, incólumes, que chamam nossa atenção pela sua altura quando, altaneiras e imponentes, parecem tocar o céu, o trono de Deus;
v      As oliveiras simbolizam a união do ser humano com o divino. São árvores bíblicas, importantes na cultura judaica. Diz o crítico: Elas produzem o azeite com que se faz o pão ázimo, sem fermento (Ele cita Elias e a viúva de Sarepta) e foi usado para ungir reis e profetas e curar o samaritano da parábola.
v      Os sicómoros simbolizam o encontro do indivíduo com o seu destino. São árvores frondosas, fortes, grandiosas, nas quais os cristãos repousavam (sob e sobre). Diz o crítico: Jesus encontrou Natanael debaixo de um sicômoro; Davi descansava sob um sicômoro quando Samuel o procurava para lhe tornar rei.
Quantos estão, hoje, necessitando urgentemente de uma vida de frutos, como o cético Natanael em (Jô 1:48) que precisou seguir a Felipe para abandonar sua vida infrutífera?
Quantos estão por ai, descansando sob um sicômoro, sendo observados por Jesus, mas sem ter um de nós, um Filipe, para lhe ajudar a encontrar o seu destino; para que esses, depois de serem chamados pelo nome, por Jesus, produzam de imediato, como Natanael, um bom fruto – o fruto do reconhecimento (Mestre tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel!).
E quantos de nós, cuidados, amparados e sustentados por “sicômoros como Jessé”, sem que saibamos, estamos sendo observados por Jesus, quem sabe até, para liderar o povo de Deus?

Deixo aqui para o desenvolvimento de um sermão, uma frase de transição e três tópicos alinhados com o mistério contido na existência daquele sicômoro no texto bíblico “Zaqueu o publicano” (Lc 19:1-10)

"Frase de Transição": Para ensejar Salvação aos perdidos, como o sicômoro do texto, depois de plantado, o crente precisa estar...
1)      Arraigado em amor (Ef 3:17-19), (Mt 15:13-14)
2)      Alimentado e nutrido pela Palavra de Deus (Sl 1:1,2), (Jô 6:57), (1Tm 4:6)
3)      Posicionado do modo que Deus quer (Sl 1:3), (Jr 17:8), (Jô 15:4,8)

Eis o "Objetivo Específico" desta minha postagem:

Desejo que todos os leitores deste blog,  alimentados e nutridos pela Palavra de Deus, estejam sempre posicionados como o Senhor quer, para que possam, da mesma forma que o sicômoro do texto, proporcionar aos perdidos o encontro com o Nosso Salvador.

Alberto Couto Filho

sábado, 18 de junho de 2011

DEUS, CIÊNCIA, SICÔMOROS – O JOGO DO MISTÉRIO – PARTE I

DEUS, CIÊNCIA, SICÔMOROS – O JOGO DO MISTÉRIO – PARTE I


Por Alberto Couto Filho 


A última das beotices do senhor Marcos Feliciano, PhD em Teologia da Absurdidade, sobre a progênie de um fantasioso casamento de Jesus, foi publicada em vários blogs. 
Assombrei-me ao ler num excelente blog o comentário de um possível adepto daquela teologia (de tantas e tantas, não sei quantas), um estúpido diletante em polemizar.
O conteúdo da análise e reflexão daquele comentarista parecia mais um regurgitório de asneiras onde, cientificamente, pude identificar quatro tipos de humor:
Disfórico (ânimo desagradável); Corrosivo (crítico/provocador); Lábil (eufórico/depressivo); Auto-depreciativo (seus defeitos a serviço da diversão).
Pasmo, li dizer-se consciente da absurdeza contida em suas próprias e nefandas observações. Por lá, citando uma das célebres frases de Albert Einsten, comentei sobre a infinitude do universo e da estupidez humana, em que aquele cientista declara ter dúvidas, apenas, sobre o universo. Querem saber? Eu também.
Contudo, aquele incomparável mestre da CIÊNCIA, em minha irrelevante opinião, estupidificou-se ao celebrar, na sua juventude, um DEUS determinista e mecanicista que não teria dado ao homem o livre-arbítrio quanto ao seu querer, e o teria feito, tão somente, quanto ao seu empreender, o seu fazer.
Tento, mas não consigo "gostar de gostar" desse gosto pela polêmica, diante dos arcanos do nosso Deus. É que vejo nesta postura, um jeito bisonho e impertinente de se expressar quanto aos mistérios do Altíssimo.
Triste é observar, na postagem do Feliciano, na comentação daquele analista e de outros tantos teologastros, a ignorãncia de que entre a estupidez e a absurdidade a margem é tênue.

Eu digo aos amigos gostar muito das contemplações e das frases do Albert e reafirmo, aqui, esta minha predileção. Aprecio, por exemplo, esta sua frase: “O ESPÍRITO CIENTÍFICO, FORTEMENTE ARMADO COM SEU MÉTODO, NÃO EXISTE SEM A RELIGIOSIDADE CÓSMICA".
Esta frase alude a um intrincado princípio filosófico cuja latência - o não-manifesto, o inexplicável, e o incógnito, representam o “pano de fundo”, uma parte do contexto desta minha mensagem, algo dogmatizado apenas por nós, cristãos autênticos, como uma verdade de fé, inacessa à racionalidade - O MISTÉRIO.
Sempre que a inteligência humana, qualquer que seja ela, tentar interpretar os desígnios de Deus irá se defrontar com o mistério; irá esbarrar nele. Às vezes, quando isso acontece, vem à luz a absurdidade, munida de contrassenso, contraditos e disparates, frontalmente colidentes com o senso comum.

Acontece que, por hábito, depositamos toda a idéia de nossas convicções na parte perceptível do mistério com o qual nos defrontamos. Esquecemos de que além daquilo que percebemos como palpável e objetivo, há algo que se alimenta da substância etérea, da imponderabilidade de Deus e nela se abriga uma parte que chamamos de essência por não distinguirmos, exatamente, tudo o que nela é contido.
Corroborando este hábito, na próxima postagem (PARTE II), citarei o texto bíblico “Zaqueu o publicano” – (Lucas 19: 1-10), na seqüência do contexto desta mensagem, reportando-me à Botânica Bíblica, aos SICÔMOROS, e à natureza humana das plantas.

O eminente pastor Luiz Fernando, editor do blog  “FORÇA PARA VIVER”, com rara felicidade, identificou o deputado Marcos Feliciano, autor da baboseira sobre o DNA de Jesus, como um pseudo-intelectual que por achar o espiritual algo demeritório ao seu diminuto intelecto, passou a valorizar a absurdidade, as coisas absurdas, e o faz, ostentando uma vaidade grotesca, próxima ao risível.
Escrevi para o meu amigo pastor Guedes que o Deus das nossas vidas é bem assim; simples assim:
Sempre que um tipo como o deputado Feliciano propõe-se a desvendar um arcano qualquer proposto pela sua imaginosa inteligência, o Criador “rapa fora”, escapando da visão humana; escondendo-se em algum lugar como num passe de mágica, e o incita a procurá-lO.
Nesta típica brincadeira de “esconde-esconde” com o herético, Deus provoca a criatura vaidosa a avançar, evoluindo continua e inesgotavelmente, na busca do conhecimento.

A comprovação da verdade buscada por materialistas e pelos contemporâneos teólogos liberais e humanistas, que contestam a existência de Deus mediante o conhecimento científico, está fundamentada, e eu duvido que saibam, nos “modos de conhecimento” de Platão, distribuídos num conhecido diagrama, dividido em partes desiguais: Uma por ele chamada “invisível” corresponde ao mundo inteligível, e é maior que a outra, a parte “visível”, correspondente ao mundo sensível.
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O mundo sensível é menor do que o mundo inteligível, mas, em cada um deles, a divisão oferece duas metades de mesma extensão.
Tem-se no mundo sensível como modos de conhecimento a imaginação e a crença, enquanto que no mundo inteligível temos o raciocínio dedutivo e a intuição intelectual (Quase Ciência).
Parecendo insatisfeito com esta sua filosofia, ele próprio afirmava que bem dentro do homem habitava um tipo de sabedoria latente, um conhecimento secreto, misterioso ligado à sua natureza essencial. Observem o mistério que, gradativamente, vai se revelando.

A influência platônica, bem mais tarde, levou Santo. Agostinho a indicar o caminho que sugeria a solução do problema das relações entre a Razão e a Fé que, numa depurada concepção platônica chegou a afirmar: Não procure fora. Entra em si mesmo. No homem interior habita a verdade.
Dessa forma, ele estava apresentando uma nova versão da teoria das idéias, baseada no Cristianismo, visando explicar como o mundo foi criado.
As idéias divinas responsáveis pela criação de tudo e de todas as coisas, são modelos eternos, não submetidos a mutações. Essas idéias vivem na própria mente ou sabedoria divina conforme as Sagradas Escrituras e não em um “mundinho” apartado conforme o preconizado por Platão.

Continuemos com o jogo do mistério.
Lembro Einsten, mais uma vez: “DEUS NÃO JOGA DADOS COM O UNIVERSO”. E, o faço, para chegar ao, ainda não comprovado, valor científico do colisor de hádrons, enquanto Hawking e seus parceiros espantam-se diante do absurdo, de evidências incontestáveis da existência de Deus. Chego a pensar e a formular uma pergunta que, aqui, bem dentro de mim, não quer calar: O que seria proclamado ao mundo, como uma asserção, quando a própria ciência tangenciasse o próprio mistério divino?
Hawking, no entanto, já teria afirmado que “Não só Deus joga dados com o universo, como joga em lugares onde o homem não pode saber o resultado do jogo”.

E o que temos? Temos que esse “Jogo de Dados” prossegue, sendo imprevisível o seu resultado. Nem a fé, nem muito menos a razão, oferece-nos condições para acessarmos esta região que se oculta sob o véu do mistério.
Melhor do que provar a participação do Senhor na construção do universo é negar a Sua existência. Para as inteligências mais iluminadas, é preferível acreditar nas evidências, esquecendo-se de que mesmo eles, como todos nós, são um mistério, há muito construído. Nosso conhecimento não vai além do que é, puramente, epistemológico. Do conflito/confronto entre a fé e a razão não se adquire passagem que nos permita viajar por essa dimensão não explorada.

Retornarei ao imponderável de Deus e à Sua Palavra, em minha próxima postagem, para participar deste jogo do mistério, reportando-me ao texto que fala sobre Zaqueu, o publicano, no Evangelho de Lucas (Lc 19:1-10).
Estou persuadido intimamente, de que naquele sicômoro (ficcus sycomorus), naquela figueira-amora, uma das mil espécies existentes, está encerrada parte do mistério com que nos defrontamos naquele texto bíblico.
O mistério? Deus é o mistério que, de forma intocável, se apresenta como um arcano insolúvel para a Ciência.
Pobre homem! Quanta frustração diante do “quase nada“ conseguido! Quanta decepção ante o mistério, quase palpável além de transcendente, nesse percurso pontilhado por contradições e paradoxos!
Estou convencido de que Deus, em certas ocasiões, se deixa tocar por uma incursão intelectual que é:
Quase ciência, além de filosofia;
Quase arte, além de sonhos;
Quase nada, além de tudo.

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